quinta-feira, 29 de agosto de 2013

MARJORIE EM “GIRASSOL texto 18

Marjorie felizmente tem um encontro com seu amor

Marjorie tocou a tela de seu celular, mensagem, caixa de entrada e leu o último torpedo que Enrique enviou no dia anterior. Uma vontade de ouvir sua voz de novo a invadiu, ele estava em silêncio, ela não sabia o que estava acontecendo. Leu a mensagem várias vezes, o nome do seu amor estava agora gravado no seu telefone e em seu coração. Desejou tão fortemente escutá-lo outra vez que ele ligou. Logo estariam juntos outra vez.

Marjorie queria tocá-lo, ela necessitava fazer isso, ter pelo menos um instante de amor com ele. Estariam agora mais próximos, menos resguardados, tão apaixonados. Desejava deixar de ser afoita e escutá-lo somente e fez isso por longas horas, engolindo o fel dos seus pesadelos e transformando-os em mel.

Nunca agira assim com homem nenhum, precisava admirá-lo, sentir sua pele, tocar sua boca e ficar completamente extasiada de tanto amor.

Sua boca agora dizia tudo que precisava ouvir novamente, necessitava acreditar naquelas palavras de amor mesmo que nelas tivesse tanta dor.

Os beijos com sabor de saudade são dolorosos, amargos. Tiram sua força, requerem sua vitalidade, são exigentes e impacientes, mas transmitem a emoção que sente dois corações que estavam separados, grita, ruge, produz um som que só os amantes de verdade um dia já ouviu.

E depois de tudo necessitam ficar só novamente, cada coração em seu lugar, devem reaprender a amar, esperar o momento certo para voltar a se encontrar e desabrochar como o girassol faz todo dia quando encontra o calor do sol.



sábado, 24 de agosto de 2013

A língua não tem ossos

A língua não tem ossos, mas é forte o suficiente para cortar um coração. Por isso tenha cuidado com o que diz.

Passando meus olhos pelo face book vi essa mensagem, e coincidentemente eu justamente estava pensando nisso, no fato das pessoas falarem o que pensam, muitas vezes em horas impróprias e pior sem nem tomar cuidado com o que diz.
Essa semana tive várias experiências como essa. Sim, tive que engolir vários sapinhos, sapos e inclusive sapões. E calar meu bem, é uma arte difícil de aprender, mas muitas vezes necessária se queremos continuar convivendo com as pessoas.
Confesso que pra mim, calar quando alguém não me trata bem é algo que ainda me provoca certo desconforto, a falta de educação está em todos os lugares, porém eu sigo vivendo, sigo sorrindo e acabo esquecendo o ocorrido, pois afinal de contas a língua não tem ossos e muitas pessoas a usam como se fosse uma arma que solta labaredas de fel por todos os lados. Tenho pena de humanos assim.
Pior ainda é quando a tal língua fere alguém a quem você tanto ama, e pior que você sabe ser algo injusto. Quando esse órgão desossado resolve colocar em prática o seu veneno é preciso vestir uma armadura potente pra tentar, pelo menos, não sofrer um dano ainda maior.
Muitas agressões, brigas, tragédias tiveram sua origem na língua, então pense bem...
Muitas separações, tristezas, rompimentos comerciais começaram porque alguém disse o que o outro jamais gostaria de ouvir.
Remediar o que foi dito é algo que às vezes causa um desconforto ainda maior, eu fico profundamente irritada quando alguém fica se justificando, se desculpando, inventando outras formas de convencimento a fim de tentar apagar o que disse.
Mas infelizmente nosso cérebro não é um caderno e nossos ouvidos não são borrachas, acabamos guardando as palavras ásperas dentro de nós, e acreditamos que se alguém consegue destilar tanto fel em nossa direção é porque na verdade não se importa nem um pouquinho com o que sentimos.
Já dei a minha face muitas vezes nessa vida quando senti que valia a pena, porém para tudo tem um limite.
Se você é portadora de uma língua especialista em destilar inverdades, fel, soberba, aprenda que um dia você encontrará alguém que a faça entender o quanto é desagradável ter que conviver com pessoas assim.
Agora, se você é aquela pessoa que passa por momentos difíceis de suportar, e sente uma vontade imensa de se afastar dessa língua maldosa e não pode por “N” motivos, tranquilize-se, assim como eu, a vida ensina a filtrar as palavras alheias e armazenar dentro de si apenas o que vale a pena.





terça-feira, 6 de agosto de 2013

O MONÓLOGO DO CASO TELEFÔNICO


Depois de dizer por varias vezes a ele, eu odeio telefone, ele simplesmente me diz: Liga pra mim!
            E eu tenho vários motivos para odiá-lo, tem aquelas pessoas metidas à telefonista que falam o tempo todo Ok. Ok. Ok. e a gente fica esperando minutos sem fim até a pessoa resolver encerrar a conversa. Existem aquelas que perguntam: De onde falam? E a gente responde com a maior paciência “É da casa de fulano de tal”, o número é etc. etc. E tal, aí a outra diz “É engano” e Tu. Tu. Tu. E o som reflete o descaso de quem nem se importou de pedir desculpas.
            Mas voltando ao assunto, eu odeio mesmo telefone e ele me diz: Liga pra mim! Aí eu ligo, é claro de um telefone público – daqueles que mais parecem uma orelha enorme e que engole todos os nossos créditos a cada trinta segundos.
            Bom, de início o telefone mais próximo de minha casa fica perto de uma padaria que mais se parece com um boteco; vende lingüiça no palito, ovo cozido colorido e cachaça. Imagine você que além de encarar aquela orelha azul e enorme me engolindo ainda tenho que presenciar cenas bizarras de escolhas alegres entre o ovo e a lingüiça assada.
            Então procuro esquecer o meu mau humor e lá vou eu discando o número da minha futura sogrinha (tenho que tratá-la bem) e todo mundo olhando, quando o danado do orelhudo engole, descaradamente todos os créditos do meu único cartão telefônico, meu único cartão, é claro, que afanei da gaveta de minha irmã que adora por sinal esse telefone. Então decido ir ao caixa comprar mais um cartão.
            _ Só um? Pergunta o rapaz com uniforme laranja escrito Padaria Bom Preço.
            _ Eu falo pouco ao telefone – respondo
            Sei por experiência própria que a futura sogrinha atenderá e eu perguntarei: Tudo bem? E ela como sempre me dirá: Mais ou menos e fingindo atenção e comovida pedirei: Pode chamar o amorzinho!
            Completo a chamada e o telefone toca, toca, toca.
            Escuto sua voz fraca, e pergunto: Tudo bem? Hei sogrinha, sou eu sua norinha preferida, e Tu. Tu. Tu.
            Você já imaginou alguém que decididamente odeia telefone, levar um bem na cara. Será que a sogrinha endoidou, pirou?
            _ Moço, mais um cartão!
            _ Só um?
            _ Eu falo pouco ao telefone.
            E o telefone toca, toca e toca.
            _ Alô!
            _ Alô... De onde fala?
            _ Alô... Quem fala?
            _ Cunhadinha sou eu, sua...
            _ Ô engraçadinho, vê se para de encher o meu saco!
            _ Mas, cunhadinha o que eu fiz?
            _ Vagabundo!
            E tu... Tu... Tu.
            Pô tá certo que eles são de raça quente “italianos”, mas, já estão exagerando.
            _ Moço, mais um cartão.
            _ Só um?
            _ Eu falo pouco.
            E o telefone toca, toca e toca.
            _ Alô!
            _ Amorzinho... Sou eu.
            _ Molambento velho! Ahahahaha
            _ Ô amorzinho... O que está acontecendo?
            _ Baranga!
            E tu... Tu... Tu...
            Dessa vez não deu para agüentar, o “idiota” me chamou de “baranga”.
            _ Ô moço, mais um cartão.
            _ Só um?
            _ Já disse que eu falo pouco.
            E o telefone toca, toca, toca.
            _ Alô!
            _ Ô sogra, chama ai o “corno” do seu filho! (nisso o boteco parou de beber)
            _ Vai pra P... Q... P
            _ Não vou não.
            _ Filha de uma p...
            E tu... Tu... Tu...
            Família busca-pé!  E eu que disse a ele que odiava telefone. E o fulaninho sem vergonha (que até pouco tempo era meu amorzinho) nem coragem de me enfrentar teve. Decididamente estava tudo acabado, mas como eu sou muito sentimental, não poderia deixar de chorar copiosamente, desesperadamente dentro do boteco, digo padaria.
            _ ô moca!
            _ Eu não quero mais cartão.
            _ Mas, o telefone está quebrado.
            _ O que?
            _ Quebrado.
            _ Não funciona?
            _ É... Quebrado é quebrado, né?
            _ Mas como?
            _ Bem... É o seguinte, o camarada fala, fala, fala e do outro lado... Bulhufas, ninguém escuta nada.
            _ O que?
            _ Tenho que vender os cartões.
            _ Sacanagem heim?
            Já ia saindo quando me lembrei.
            _ Ô sacana, tem certeza que ninguém ouviu o que eu disse?
            _ Tá quebrado né moça!
            _ Ufa... Que sorte!
            _ Sorte?
            _ Ah... Deixa pra lá!
            E pensei, porque pensar é melhor que telefonar, pelo menos não teria nada o que explicar.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

028 - O MORGADO

Poesia que fala sobre a perda de um filho.


Quando se pensava haver vida
Já estava ele de olhos fechados e inertes
Mas o primor continuava
Exalava ainda assim o seu perfume
E o morgado se perdia em nuvens
Não respirava o ar, não possuía mais vigor
E tenho certeza, pois o carreguei no colo
E era gélido seu contorno
E seus sonhos inerentes
De zíngaros tocando, lamentos ao vento
Não os tinha mais
E me desfiz em lágrimas, e despi meus lamentos
Meus soluços por ele em vão
E olhei seu corpo de anjo
E o cobri com manto púrpura
E então o carreguei no ventre
Como se fosse mãe, mas era ama
E acompanhei o morgado em seu último passeio
Ao seu último leito
E o deixei em mãos vazias, em mãos tão frias...
Como seu próprio corpo
E chorei ao ver partir
E partiu em um instante breve, deixando em mim
Sua infinita imagem alva, branca como o leite que bebia
Deixando em mim
A marca de seu contorno, o cheiro de neném novo
E gargalhei histérica ao entregá-lo ao céu
E corri liberta
E o esqueci depois de anos, pois não era meu
O morgado perdido e morto
Que carreguei no colo.

domingo, 4 de agosto de 2013

49° CONVENÇÃO MUNDIAL DA ITEJ 2013 – CASA DA BENÇÃO EM BRASILIA


Eu estive lá.
Há aproximadamente dois anos eu frequento uma pequena igreja bem próxima a minha casa, pequena no espaço físico, mas enorme na fé e na comunhão entre os membros que ali congregam.
Confesso que para participar dessa Convenção tive que pensar durante um ano inteiro, houve em mim uma certa preparação para isso, tentar começar trabalhar na obra de Deus rompendo alguns limites que me aprisionavam e me deixavam de certa forma frustrada.
Vim de uma igreja muito grande, grande em espaço físico e em número de membros, que tinha uma liturgia fixa, encontrei na Casa da Benção de Poá, algo que não tinha visto ainda, encontrei a oportunidade de me expressar, de participar ativamente nos cultos.
Comecei como todos recebendo nos cultos oportunidades para ler um versículo ou testemunhar algo que o Grande Deus tivesse feito em minha vida, meses depois vi meu nome na lista para dirigente do culto. Me lembro até hoje que trabalhei nisso com muita dedicação, fiz letras de um louvor que sabia em espanhol e ensinei toda a igreja a cantar e foi nesse dia que por primeira vez louvei no altar ao Senhor.
Hoje ensaio todas as quintas feiras no grupo de louvor da igreja e isso muito me alegra por saber que agora posso me expressar e louvar a Deus como sempre sonhei.
Ir a Convenção em Brasília ia requerer de mim algo muito especial, pra fazer isso eu teria que transpor uma barreira que me acompanhava por toda uma vida, que era o medo de viajar em avião. Um medo tão grande que inventava desculpas para pensar sempre mais um pouco e mais um pouco sobre isso. Acabei por colocar minha vida nas mãos de Deus, confiar que Ele me fortaleceria e o que para muitos é muito normal para mim era “Vencer”.
Venci esse meu medo numa manhã chuvosa, viajei pela Gol num voo doméstico, ao lado de um homem muito calado e antipático, que de minuto em minuto olhava pela janelinha do avião e me obrigava a olhar também por não ter muito coisa que fazer, eu observava o vai e vem das comissárias, as pessoas dormindo tranquilamente e eu orando o tempo todo para Deus naquele momento me mostrar o porquê dessa minha viagem.
Foi ai que olhei melhor pela pequena janela e vi que abaixo do avião tinha uma caminho feito de nuvens branquinhas, um tapete fofo que jamais poderia ver se não tivesse saído da terra, olhei no horizonte e vi o céu azul, um céu limpo e ao longe o sol que brilhava forte e pensei... Maravilhoso Deus, obrigada por permitir que eu visse a sua criação desse modo, transpondo meu medo e completamente em tuas mãos.
Quando chegamos em Brasília estava feliz, não só porque estava ali, estava feliz porque tinha de certa forma provado minha fé, tinha feito algo confiando em Deus, e isso me emocionou.
Foram seis dias onde pude vivenciar muitas emoções.
Ficamos hospedadas no hotel A Astra, muito aconchegante e limpo. Em todos os cultos esperávamos o transporte da Catedral vir nos buscar, nesse meio tempo tirávamos fotos e mais fotos.
Separamos uma manhã e tarde para visitarmos a Biblioteca Nacional e a Catedral, tiramos fotos dos painéis, das obras de artes, dos espelhos d’água, das esculturas dentro da Catedral e fora dos apóstolos Marcos, Mateus, Lucas e João. Andamos de metrô e caminhamos pelas ruas de Taguatinga.
Os cultos na Catedral são diferentes do que estava acostumava, era uma multidão, isso me trouxe de volta a ideia de que as vezes é preciso ser espectador, é preciso apenas ouvir a palavra, e foi isso que fiz. Muita coisa eu carregarei para minha vida, ouvi muitos testemunhos de luta e vitória.
Mas, é claro, eu também tive a minha luta interior. Eu estava lá para ser consagrada obreira, e simplesmente após participar da reunião com o Missionário Jaime Caieiras receberíamos a senha para a consagração e a minha não foi encontrada. No inicio não me apavorei, mas aos poucos, após tentar resgatar o documento eu fui me questionando em relação ao porque minha senha ter desaparecido e confesso que pensei que Deus não quisesse que eu fosse consagrada.
Todos da igreja tentaram falar comigo, mas quanto mais eles tentavam me convencer que no outro dia tudo se resolveria, menos eu acreditava e mais chorava.
Na hora de dormir falei com Papai e descansei.
Tudo foi resolvido, encontraram a ficha de inscrição e não havia nada que impedisse minha consagração. E no dia 27 de julho de 2013 era consagrada “obreira” da Casa da Benção. Por primeira vez na vida assumia um vínculo com uma instituição religiosa, a parte especial disso tudo é que minha irmã também estava lá para ser consagrada ao meu lado. Deus é maravilhoso!
No domingo tínhamos o último culto pela manhã, culto de Santa Ceia ao Senhor. Fomos para a igreja já com nossas malas, almoçamos lá na Catedral, tomamos sorvete, e fomos para o aeroporto num ônibus hiper lotado, chegamos por volta das 16h00, quando fomos fazer o check-in fomos avisados que havia possibilidade de viajarmos todos juntos e embarcamos imediatamente a São Paulo pelo voo smiles da gol entramos por um túnel interno e em cinco minutos o avião estava decolando.
Dessa vez voamos mais baixo, então vi todo o Planalto Central da janelinha do avião, a perspectiva é muito interessante porque tudo parece muito pequeno, conseguimos ver uma cidade inteira na forma de uma maquete e ao anoitecer as luzes vão se acendendo pouco a pouco e a terra lá de cima fica toda iluminada pelas luzes artificiais das estradas, carros e casas. Lindo de se ver!

Chegamos a São bem antes do horário previsto, felizes por tudo ter ocorrido tão bem e cheias do Espírito Santo de Deus.


sábado, 3 de agosto de 2013

O poço e o juízo

Texto enviado por uma leitora do blog.
Se quiser postar sua história é só me dizer, o farei com maior prazer
Beijos da Sara 


Por L.N
O homem estava no fundo do poço (deserto).
Ele errava, pecava, sentindo-se certo em suas convicções.
Um dia conheceu uma mulher, e ela o amou mais que a ela mesma, (havia saído do deserto há pouco tempo). Atravessou céus para resgatá-lo. Ela se achava forte o suficiente para tal feito, resgatar aquele homem que a seu ver seria a sua grande recompensa após sua saída do deserto.
O homem era teimoso, o homem era desobediente a Deus, fornicava e a todas dizia amar. A mulher estava cega, esqueceu a fé, esqueceu o amor próprio.
 A mulher esqueceu Deus.
Ambos se perderam no pecado.
O homem enfim caiu no poço dos seus pecados, e a mulher tentou retirá-lo sozinha e ela desceu até o final do poço. Lá viu todos os pecados do homem, mesmo assim não desistiu e por dois anos esqueceu-se de tudo que Deus havia lhe dado, e na mesma teimosia que o homem, deixou tudo para trás, e lá no fundo do poço não havia luz, eles se esqueceram de Jesus Cristo, a vontade de ambos prevalecia.
E impulsionado para viver o homem subiu devagar do fundo do poço, e com as mesmas práticas do pecado, sem saber o que era amor, sem aprender que o que o salvaria seria o mestre dos mestres, ele subiu sozinho deixando a mulher para trás, voltou a pecar.
Mulheres contemplavam, na sua vã filosofia do belo, da mulher pura em Jesus Cristo que o salvaria, e “amava” também todas que lhe fosse de serventia. Ai, a mulher no fundo do poço, clamou: Senhor Jesus Cristo, me salva, e ela saiu do poço, mas,... Não desistiu do homem. E insistia em querer salvá-lo, ela não sabia que não tinha consciência que nada e ninguém poderiam salvar alguém que não quisesse ser salvo.  
Ele a desprezava, e passou a odiar aquela mulher, (ela era para ele um castigo).
Deus assistindo aos dois viu que aquela mulher sozinha no mundo, sofria e chorava muito. Ele a resgatou, a levou de volta para sua terra, e para restaurá-la a deixou ficar meses no deserto, esta mulher recuperou a fé que havia perdido, e clamou de joelhos: Senhor nos salve Senhor salve o homem que amo! Mesmo que para isso eu morra.
E Deus misericordioso, viu o amor daquela mulher, e começou a reestruturar os dois.
 Mesmo no deserto, ela começou a pregar a palavra de Deus, se revestiu de amor, voltou para sua família, recuperou os amigos... Acordou e viu que arruinou sua vida pessoal e financeira. A saúde desmoronou já não se cuidava mais.
A mulher ainda era como '”Pedro” teimosa e desobedecia a Deus, não esperava o tempo do Senhor, procurava sempre o homem. Ele sempre a desprezava, maltratava, chamava-a de louca.
Um dia a mulher cansou... E Deus restituiu a sua Fé, seu grande amor por todos os seres humanos. E colocou a mulher para divulgar sua palavra... A mulher agora ora, pelo seu amor de longe...
Quanto ao homem Deus fez o mesmo, o colocou para pregar sua palavra... E o homem, não entendeu levou consigo todas as mulheres do passado que ele havia cometido pecado para pregar a palavra de Deus... E novamente entrou no poço, deixando para trás um rastro de lágrimas e dor.
E o homem hoje está só de novo.