sábado, 31 de maio de 2014

Jantar Árabe


No dia 30 de Maio de 2014 às 21h00 participei na cidade de Poá de um delicioso Jantar árabe promovido pela Rede Feminina de Combate ao Câncer, no Clube XII Paulista. Tivemos o prazer de presenciar um show com músicas árabes e dança que nos encantou.
Aproveitei para matar a saudade dos temperos e sabores exóticos da cozinha árabe que tanto me agrada.
Um momento especial para mim foi encontrar a minha professora primária Dona Olga e poder notar que apesar dos anos ela continua do mesmo jeito, a mesma mulher forte e determinada como eu me lembrava da minha infância.
Minha amiga Denise foi a grande responsável por eu estar nesse evento, tive a oportunidade de conhecer pessoas especiais como a Miriam, realmente um momento feliz em minha vida.

 Em eventos como este encontramos pessoas pré dispostas a fazer amizade e a conversar e isso é muito bom.


 A dança com esse véu que abre como uma asa é uma das que mais gosto, lindo mesmo.


O trabalho da Rede do Câncer merece meu respeito, apoio e admiração.

sábado, 24 de maio de 2014

031 - Em frente ao mar


Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas (Cecília Meireles)

Dos meus olhos vejo a imensidão azul, sinto o aroma que inebria e resgato meu sonho marítimo de dentro da minha alma serena. 

Se existe uma coisa nesse mundo que me acalma é estar diante do mar, e por incrível que pareça eu não costumo muito ir ao seu encontro. Mas sempre que perto dele estou tenho a sensação inebriante de ser única e especial. É uma sensação de liberdade indescritível, uma sensação de serenidade que invade meu interior, quando encho meus pulmões e sinto o ar marítimo tomando conta do meu ser me sinto parte dele.
Entretanto, sinto um medo tremendo do mar. Quando ouço noticias sobre sua fúria, estremeço. E ultimamente o mar já provou por diversas vezes o poder que tem. A devastação que causa quando irado, arremete-se sobre a areia, casas, ruas, cidades inteiras. Engole a vida nesse ritmo frenético de ondas gigantescas que ao romper leva consigo sonhos, vida e amores. Pra instantes depois esquecer tudo e se acalmar, ficar azul, translucido, cheio de vida, repleto de calor.
E contamos as ondas, nessa calmaria ritmada que apaga a lembrança de tudo que sua fúria causou.
É desse modo que vejo você, é desse modo que me vejo.

Escrito em
19/05/2012


quarta-feira, 21 de maio de 2014

Desisto ou continuo tentando?


Esse é um tema muito abordado por nós mulheres em longas e intermináveis conversas com quem consideramos “nossa melhor amiga”. E a garota ou mulher que disser que nunca  teve uma conversa sobre esse assunto eu tenho algo a dizer: Calma, chegará a sua vez!
Não há idade definida para nós mulheres termos “essa dúvida cruel” nos matando, nos tirando noites e mais noites de sono e o melhor de tudo é que fazemos desse assunto motivo até para marcar um almoço com a melhor amiga numa praça de alimentação de um shopping qualquer com direito a ver aquele filme super legal que está estreando no cinema.
Talvez os homens de plantão não entendam muito bem essa forma de decidir um relacionamento que nós mulheres praticamos, mas tendo sentido para eles ou não é assim que agimos. Uma mulher antes de tomar uma decisão, precisa sim, falar muito sobre esse assunto. E quando digo muito, digo por vários dias, meses e “pasmem” algumas por anos e anos intermináveis.
Eu sei que é moderno dizer que: “Eu sou descolada, homem nenhum me faz chorar, homem nenhum me faz sofrer” e bla bla bla, mas a verdade é que talvez a mulher atual esteja é “fazendo de conta que não acredita mais nos contos de fada.
E por essa e outras razões que vemos meninas falando abertamente do garoto que pegou no recreio na frente de todo mundo inclusive na frente dos professores e ainda por cima sente orgulho disso. É por esse motivo que depois vemos a mesma garota sendo abandonada “pelo garoto tudo de bom” que ela pegou no recreio porque ele simplesmente decidiu namorar aquela que ele acredita ser a garota ideal para apresentar a sua família.
Você acha que eu estou exagerando? Que não sei do que estou falando?
Engana-se, pois eu tenho um filho de 19 anos e posso garantir que ele até hoje só me falou o nome de uma garota, e essa, em especial tem um pai muito severo que a trata com zelo e uma mãe cuidadosa, e eu acho isso muito bom.
Não estou aqui para dar lição de moral e bons costumes, estou apenas falando no que acredito, eu vejo muitas garotas engravidando com menos de 15 anos toda hora, eu vejo essas mesmas garotas perdidas sem saber muito bem o que fazer com isso porque resolveram se comportar como mulher mesmo antes de saber o que é ser uma mulher.
Ser mulher não é apenas ter uma vida sexual ativa, ser mulher implica um monte de responsabilidades e muitas decisões que deverão ser tomadas dependendo das atitudes que tomarmos. E uma delas é: Desisto ou continuo tentando?
Desisto ou continuo tentando ser a mulher adorável e sincera?
Desisto ou continuo tentando ser a esposa dedicada e carinhosa?
Desisto ou continuo tentando viver nessa vida miserável em que me meti?
Desisto ou continuo tentando ser feliz ao lado do homem que amo?
Desisto ou continuo tentando conquistar o rapaz mais popular do colégio?
Desisto ou continuo tentando viver como penso ser o certo?
São perguntas que às vezes necessitamos responder não apenas uma vez, mas várias. São perguntas que permeiam nossa existência aos 15, 30, 40, 50, 65, 80 anos, e não importa porque afinal de contas enquanto estamos vivas devemos ser capazes de almejar a felicidade.
Um dia na sala de aula falei assim: Estou tão distraída que parece até que estou apaixonada!
A resposta que recebi de uma das alunas me deixou muito triste, pois ela convicta e firme afirmou: Não faça isso, é a pior coisa que poderia acontecer com você.
Nesse momento pensei, que se uma menina de 14 anos não acredita mais no amor é porque não só apenas nós mulheres estamos errando, mas também os homens estão de certa forma desaprendendo a nos amar.
E sim, eu estou apaixonada!

Escrito em: 

20/04/2013

Casulo particular


Existem pessoas que são inatingíveis, por mais que você a deseje, por mais que você a procure sempre faltará o toque, sempre faltará o contato proximal. Essas pessoas optam por estarem sempre isoladas nem que seja por um fio tênue e imaginário que erroneamente a protege de sofrer decepções, de se envolver emocionalmente e de, por conseguinte ser verdadeiramente amada. Infeliz é o outro que tem a esperança de um dia resgatar alguém assim desse casulo particular que hospeda tal ser, dessa oca gelada que envolve tal criatura, que até consegui expor seus sentimentos, até consegue fingir que ama, mas na verdade guarda para si a triste maneira de viver isoladamente por não ter coragem de se aproximar de ninguém. 


terça-feira, 20 de maio de 2014

Caminhante


Sou caminhante por opção, claro que sempre é bom ter um veículo para nos locomover com maior velocidade, porém caminhar até o supermercado, ir ao banco, almoçar diariamente e tantas outras coisas é algo que não abro mão. Há os que digam que sou retrógada em determinadas coisas, mas é meu modo de vida. Gosto de ver o tempo passando suavemente por meus olhos, gosto do contato visual quase corporal que as calçadas nos oferecem. O homem enlouqueceu tecnologicamente, alguns acreditam que as máquinas são uma continuação da Criação de Deus em nosso corpo, e acredito que em alguns casos as máquinas servem até para salvar vidas, mas antes acredito que os nossos pés podem nos levar muito além do que realmente nos levam.

A amizade


Sabe amiga...
Amiga... É tão difícil ter uma amiga, mas você chegou tão rápido que nem percebi. Você me fez entender coisas que eu não entendia e nem sei se você também sabia, mas você me fez compreender algo que sem sua ajuda eu não poderia.
Sabe...
É tão bom ouvir o toque do telefone e você perguntando sobre a minha vida, sobre o que está passando comigo, se estou melhor. E também é bom saber de você, saber se está feliz, triste, amando, sofrendo, desistindo, lutando. Eu e você rimos e choramos juntas, planejamos sonhos, construímos ideais e desejamos ver a outra bem.
Não temos muitas amigas nesse mundo tão cruel, tão individual, onde cada pessoa busca encontrar a felicidade mesmo que para isso tenha que passar como rolo compressor por cima de quem quer que seja, mas você é diferente.

Escrito em 
19/02/1982




segunda-feira, 19 de maio de 2014

Olhar de amor


Aprender a ser humilde e a calar quando ouvimos algo que não é exatamente bom é realmente muito difícil, requer paciência e perseverança. Conviver com isso é delicado. Somos feitos da mesma matéria, temos o mesmo sistema circulatório, e infelizmente e eu não sei o motivo há quem não respeite o outro, não considera a verdade que existe além do que pensa ou acha certo. Ter o olhar de amor nessa hora é a prova real de que realmente está no caminho certo, está aprendendo com Cristo o seu verdadeiro ensinamento que é "Amar ao próximo como a si mesmo". Ele nunca disse que essa tarefa seria fácil, e não é, mas é uma tarefa que o torna a cada dia muito melhor.

sábado, 17 de maio de 2014

COMPARAÇÃO


Observem essa casa, transpira vida que por sua chaminé solta  fumaça como se expulsasse o que não lhe serve.
Pena de quem não tem essa espécie de escape para poder livrar-se de suas angustias, de seus medos, de seus maiores segredos.
Nosso coração deveria ser como portas que podemos fechar quando queremos, nossos olhos como janelas para ver apenas o que nos torna feliz como o raiar de um novo dia.


Li um livro escrito em 1970, de Barry Stevens – Não apresse o rio (ele corre sozinho) sugestão de meu médico há três décadas. Nele a autora relata sua vida de forma simples e muito particular, fala das coisas que aprendeu, das pessoas que conheceu, dos sucessos e fracassos. Faz uma retomada de tudo que foi e aceita que ninguém cura ninguém.
Através dessa leitura  aos poucos compreendi que apenas sou responsável por mim mesma, o outro, eu não controlo, não posso mudar, melhorar. Cada um erra o tanto que quer errar, melhora onde quer melhorar e ressurge melhor quando enfim cansar de ser o que sempre foi, ou não.
Mas, eu posso escolher estar ao lado dessa pessoa ou não, posso querer ou não compartilhar suas dores, alegrias, sucessos, vida, afeto, carinho...
Somos como xícaras de café, cheios de opiniões e especulações, como podemos ver a beleza da xícara sem antes esvaziá-la? Como ser bom, sem antes nos livrarmos do mal, como sermos felizes sem antes nos livrarmos das magoas, como conhecer o amor sem antes nos livrarmos da dor.
Pense nisso...

Escrito em:
25/02/2012

sábado, 3 de maio de 2014

AS FASES DA LUA E A MULHER


Já tive a oportunidade de ver textos, vídeos, fotos e inúmeras poesias que falam sobre esse assunto, não querendo ser repetitiva decidi escrever um texto que fale sobre esses dois seres tão parecidos e tão diferentes, mas de um modo muito particular, o meu modo de pensar. Sobre como as fases da lua influenciam o meu modo de ser, de ver o céu e de pensar.
Não sou mística, pelo contrário, mas esse astro em especial me atrai muito, talvez pela sua beleza, seu brilho solitário e a possibilidade de poder ver a olho nu, me encantam e tenho a impressão de disponibilidade, diferente da sensação que sinto com o sol. Desse me escondo, me cubro, meus olhos não conseguem vê-lo, sinto nisso a distância e o calor que nos separa a imensidão que nos mantém distantes.
Quando a Lua encontra-se em conjunção com o Sol, a face visível está totalmente às escuras e a face oculta está iluminada. É a lua nova.
A mulher lua nova nos dias de hoje é aquela coberta de expectativas, está nascendo para a vida, estudando, pensando num futuro promissor, sonhando em ter um grande amor, por vezes fazendo planos para o casamento. Essa mulher é cheia do vigor que a juventude oferece, para ela o mundo é todo cor de rosa, cheia de amigos e lugares para ir, diversão não lhe falta e ela tem pela frente muito tempo à sua disposição. O sol não a amedronta, pelo contrário ela supre muitas de suas necessidades banhando-se do seu calor, claro que essa mulher é especial porque carrega em si o novo.
Aproximadamente 7,5 dias depois a Lua encontra-se num ângulo de 90º em relação ao Sol. Nesta fase a porção iluminada equivale à metade da face visível, portanto um quarto da superfície lunar. Vem daí o nome Quarto crescente. Nesta fase a Lua nasce aproximadamente ao meio-dia e se põe à meia-noite.
A mulher lua crescente já realizou muitos dos seus projetos, provavelmente ou é uma profissional independente ou uma dona de casa que faz do lar o seu principal bem, a mulher nessa fase tem uma vida mais tranqüila, consegue se divertir indo a cinemas, teatros, shows, festas familiares, algumas tem seu próprio negócio e conseguem lidar com o tempo de forma a dividi-lo com seus filhos, esposo e ela própria. Essa mulher aprendeu que a relação física e afetiva com o sol já não pode ser tão intensa, muitas coisas mudam nessa fase, o imediatismo vai perdendo terreno para o conceito do “cada coisa tem o seu momento e a qualidade agora tem preferência em relação à quantidade”. Agora há o fator da escolha madura. Essa mulher é muito sensual porque é experiente.
Quando a Lua se encontra em oposição ao Sol, em torno de 15 dias após a Lua nova, sua face visível fica totalmente iluminada, é a Lua cheia.
A mulher lua cheia agora colhe os frutos do seu trabalho, nesta fase pensa que chegou a hora de pensar nela própria, algumas começam a querer resgatar a menina que foi e que jamais voltará a ser, aprende isso muito rápido, nesta fase surge os primeiros sinais do tempo, começa ai uma corrida frenética pela juventude perdida, milhões de cremes anti tudo que se possa imaginar. A mulher que é não aceita perder a mulher que foi, mas ainda se vê em condições de reagir e recomeça. Matricula-se em uma academia, faz uma dieta saudável, lê bons livros, ainda é produtiva e sexualmente ativa. Consegue ser feliz e cheia de graça vendo seus filhos crescendo e já pensa em ser uma avó tri legal.
A lua quarto minguante nasce à meia-noite e se põe ao meio-dia.
A mulher lua minguante pensa na vida como quem fez exatamente o que deveria ter feito. Conta nos dedos as festas familiares obrigatórias, pois vê nelas um motivo para estar junto aos seus. Freqüenta grupos da terceira idade na sua cidade, ama viajar de ônibus, de trem, de avião, de navio e não perde a oportunidade de dançar e se encantar com a vida. É nessa fase que ela agora tem o tempo para ser ela mesma, já nem precisa fingir, pois já é reconhecida como uma mulher vitoriosa, é a avó amorosa e simpática, mas também a mulher forte que serve como exemplo para as luas novas que virão.
E o ciclo continua, pois a mulher pode ser nova ao decidir fazer um curso universitário, aprender a nadar, escrever um livro, realizar um trabalho voluntário ou qualquer outra coisa que lhe der prazer. Pois a vida é uma dádiva de Deus e o Criador não limitou as fases justamente para que você possa aproveitar a vida enquanto ela for sua.

Escrito em:
26/01/2012


sexta-feira, 2 de maio de 2014

A VIZINHA DOS MEUS SONHOS


Quando Augusto viu Rebeca pela primeira vez logo se encantou por seus lindos olhos verdes, ele a via passar todos os dias depois das cinco da tarde, e sempre sentia o mesmo: que Rebeca era areia demais para seu caminhãozinho. E era mesmo.
            No colégio Rebeca se destacava em todas as matérias, até de química e física a garota entendia... Suas amigas babavam quando Rebeca aparecia, e isso tinha uma razão lógica, ela era a mais bonita, a mais inteligente, a mais rica e, por conseguinte a mais esnobe também.
            Augusto conseguia admirar o nariz arrebitado de Rebeca, achava lindo quando ela balançava todo o cabelo para dizer o que ela mais gostava: “não gosto dessa maneira e pronto”. Ficava atento a tudo que ela fazia. E Rebeca? Ela nem sabia que Augusto existia!
            Com o tempo, meu amigo Augusto começou a trabalhar, de tanto estudar passou num dos vestibulares mais concorridos de São Paulo, entrou no curso de Engenharia da USP, se formou, comprou seu próprio carro, começou a trabalhar numa grande empresa. Arranjou uma namorada “linda” na universidade e tudo estava ótimo até que um belo dia ao estacionar o carro viu uma faixa pendurada na frente da casa do vizinho que dizia: “Seja bem vinda Rebeca!”. Nesse momento Augusto desmoronou.
            A grande paixão da sua vida estava de volta depois de longos dez anos, bestamente Augusto pensou que quando Rebeca o visse logo seria reconhecido e aceitou com certa felicidade o convite dos pais para a grande festa que aconteceria no sábado. Seria o acontecimento do bairro.
            Augusto gastou um bom dinheiro na roupa que usaria. Naquela semana  cuidou dos cabelos, da pele, das mãos e cuidou também para inventar uma boa desculpa para dar à namorada, pois no sábado não poderia ir ao seu encontro.
            Quando viu Rebeca descendo as escadarias de sua casa chegou à conclusão que não deveria ter aceitado o convite. Ela estava muito mais bonita muito mais altiva e muito mais mulher. Sorria como uma miss e passou por Augusto como se ele fosse um sapo verde e asqueroso. Durante a festa Rebeca aceitou dançar com vários rapazes e Augusto viu nisso a possibilidade de se aproximar.
            Quando Augusto tocou o ombro de Rebeca para pedir que dançasse com ele sentiu que ali não encontraria receptividade. Rebeca polidamente disse a ele que estava exausta e que ele encontraria de certo uma mulher que ainda não tivesse encontrado alguém tão interessante como ele para dançar por “toda noite”. Passou a mão pelos próprios ombros como se limpando uma poeira qualquer, girou os calcanhares e delicadamente se afastou de Augusto.
            No outro dia Augusto pode ver as fotografias postadas no facebook de muitos de seus amigos, dizendo o quão maravilhoso fora o sábado. Ele olhou todas as fotos e conseguiu vê-lo sozinho em um canto com um copo de nem se lembrava de que na mão.
            Não ser lembrado pela vizinha dos seus sonhos talvez fosse à lição que ele deveria aprender, sabia que agira mal com sua namorada por trocá-la por alguém que nem se lembrava do seu nome. Pegou seu celular e mandou um torpedo apaixonado para ela e prometeu a si mesmo jamais dar outra oportunidade a Rebeca de cruzar o seu caminho outra vez.
            O fato é que Augusto aprendeu a lição e percebeu que perdera precioso tempo pensando naquela garota egoísta que mesmo com o passar dos anos não mudou em nada o seu modo de agir.
           
           
           Escrito em:
29 de outubro de 2013


quinta-feira, 1 de maio de 2014

Autodestruição




Sinto que é um erro esse meu sentimento, está mais parecendo uma autodestruição e eu que pensei que isso nunca existiria para mim. Sinto que está chegando e se aproximando tão rápido que não posso evitar.
Vou te chamar de Autodestruição para ninguém saber quem é você. Ninguém nem você mesmo, pois mais do que nunca não confio mais em ninguém e se gostar é isso que sinto por você essa é a razão pelo meu mal estar, minha pouca vontade de conversar com as pessoas, de sair de casa. Agora como nunca quero ficar longe de todos para talvez poder refletir melhor.
Sinto não poder dizer que te amo, mas sei que aos poucos vou me autodestruir e isso não é bom, queria que você soubesse da minha vida, mas me sinto tão bem perto de você que não consigo sentir ódio e sim um grande prazer ao te ver.

Talvez você não seja tão ruim assim, apenas não posso estar ao teu lado sem que eu morra.

Escrito em:
02/05/1982.