Quero compartilhar com você um pouco do meu mundo e das minhas ideias. Neste blog você encontrará textos de vários gêneros. Espero que gostem. Beijussara
No dia 30 de Maio de 2014 às 21h00 participei na cidade de Poá de um delicioso Jantar árabe promovido pela Rede Feminina de Combate ao Câncer, no Clube XII Paulista. Tivemos o prazer de presenciar um show com músicas árabes e dança que nos encantou.
Aproveitei para matar a saudade dos temperos e sabores exóticos da cozinha árabe que tanto me agrada.
Um momento especial para mim foi encontrar a minha professora primária Dona Olga e poder notar que apesar dos anos ela continua do mesmo jeito, a mesma mulher forte e determinada como eu me lembrava da minha infância.
Minha amiga Denise foi a grande responsável por eu estar nesse evento, tive a oportunidade de conhecer pessoas especiais como a Miriam, realmente um momento feliz em minha vida.
Em eventos como este encontramos pessoas pré dispostas a fazer amizade e a conversar e isso é muito bom.
A dança com esse véu que abre como uma asa é uma das que mais gosto, lindo mesmo.
O trabalho da Rede do Câncer merece meu respeito, apoio e admiração.
Dos meus olhos vejo a
imensidão azul, sinto o aroma que inebria e resgato meu sonho marítimo de
dentro da minha alma serena.
Se existe uma coisa nesse
mundo que me acalma é estar diante do mar, e por incrível que pareça eu não
costumo muito ir ao seu encontro. Mas sempre que perto dele estou tenho a
sensação inebriante de ser única e especial. É uma sensação de liberdade
indescritível, uma sensação de serenidade que invade meu interior, quando encho
meus pulmões e sinto o ar marítimo tomando conta do meu ser me sinto parte
dele.
Entretanto, sinto um medo
tremendo do mar. Quando ouço noticias sobre sua fúria, estremeço. E ultimamente
o mar já provou por diversas vezes o poder que tem. A devastação que causa
quando irado, arremete-se sobre a areia, casas, ruas, cidades inteiras. Engole
a vida nesse ritmo frenético de ondas gigantescas que ao romper leva consigo
sonhos, vida e amores. Pra instantes depois esquecer tudo e se acalmar, ficar
azul, translucido, cheio de vida, repleto de calor.
E contamos as ondas, nessa
calmaria ritmada que apaga a lembrança de tudo que sua fúria causou.
É desse modo que vejo você,
é desse modo que me vejo.
Esse é um tema muito
abordado por nós mulheres em longas e intermináveis conversas com quem
consideramos “nossa melhor amiga”. E a garota ou mulher que disser que
nunca teve uma conversa sobre esse
assunto eu tenho algo a dizer: Calma, chegará a sua vez!
Não há idade definida para
nós mulheres termos “essa dúvida cruel” nos matando, nos tirando noites e mais
noites de sono e o melhor de tudo é que fazemos desse assunto motivo até para
marcar um almoço com a melhor amiga numa praça de alimentação de um shopping
qualquer com direito a ver aquele filme super legal que está estreando no
cinema.
Talvez os homens de plantão
não entendam muito bem essa forma de decidir um relacionamento que nós mulheres
praticamos, mas tendo sentido para eles ou não é assim que agimos. Uma mulher
antes de tomar uma decisão, precisa sim, falar muito sobre esse assunto. E
quando digo muito, digo por vários dias, meses e “pasmem” algumas por anos e
anos intermináveis.
Eu sei que é moderno dizer
que: “Eu sou descolada, homem nenhum me faz chorar, homem nenhum me faz sofrer”
e bla bla bla, mas a verdade é que talvez a mulher atual esteja é “fazendo de
conta que não acredita mais nos contos de fada.
E por essa e outras razões
que vemos meninas falando abertamente do garoto que pegou no recreio na frente
de todo mundo inclusive na frente dos professores e ainda por cima sente
orgulho disso. É por esse motivo que depois vemos a mesma garota sendo
abandonada “pelo garoto tudo de bom” que ela pegou no recreio porque ele
simplesmente decidiu namorar aquela que ele acredita ser a garota ideal para
apresentar a sua família.
Você acha que eu estou
exagerando? Que não sei do que estou falando?
Engana-se, pois eu tenho um
filho de 19 anos e posso garantir que ele até hoje só me falou o nome de uma
garota, e essa, em especial tem um pai muito severo que a trata com zelo e uma
mãe cuidadosa, e eu acho isso muito bom.
Não estou aqui para dar
lição de moral e bons costumes, estou apenas falando no que acredito, eu vejo
muitas garotas engravidando com menos de 15 anos toda hora, eu vejo essas
mesmas garotas perdidas sem saber muito bem o que fazer com isso porque
resolveram se comportar como mulher mesmo antes de saber o que é ser uma
mulher.
Ser mulher não é apenas ter uma
vida sexual ativa, ser mulher implica um monte de responsabilidades e muitas
decisões que deverão ser tomadas dependendo das atitudes que tomarmos. E uma
delas é: Desisto ou continuo tentando?
Desisto ou continuo tentando
ser a mulher adorável e sincera?
Desisto ou continuo tentando
ser a esposa dedicada e carinhosa?
Desisto ou continuo tentando
viver nessa vida miserável em que me meti?
Desisto ou continuo tentando
ser feliz ao lado do homem que amo?
Desisto ou continuo tentando
conquistar o rapaz mais popular do colégio?
Desisto ou continuo tentando
viver como penso ser o certo?
São perguntas que às vezes
necessitamos responder não apenas uma vez, mas várias. São perguntas que
permeiam nossa existência aos 15, 30, 40, 50, 65, 80 anos, e não importa porque
afinal de contas enquanto estamos vivas devemos ser capazes de almejar a
felicidade.
Um dia na sala de aula falei
assim: Estou tão distraída que parece até que estou apaixonada!
A resposta que recebi de uma
das alunas me deixou muito triste, pois ela convicta e firme afirmou: Não faça
isso, é a pior coisa que poderia acontecer com você.
Nesse momento pensei, que se
uma menina de 14 anos não acredita mais no amor é porque não só apenas nós
mulheres estamos errando, mas também os homens estão de certa forma
desaprendendo a nos amar.
Existem pessoas que são inatingíveis, por mais que você a
deseje, por mais que você a procure sempre faltará o toque, sempre faltará o
contato proximal. Essas pessoas optam por estarem sempre isoladas nem que seja
por um fio tênue e imaginário que erroneamente a protege de sofrer decepções,
de se envolver emocionalmente e de, por conseguinte ser verdadeiramente amada. Infeliz
é o outro que tem a esperança de um dia resgatar alguém assim desse casulo
particular que hospeda tal ser, dessa oca gelada que envolve tal criatura, que
até consegui expor seus sentimentos, até consegue fingir que ama, mas na
verdade guarda para si a triste maneira de viver isoladamente por não ter
coragem de se aproximar de ninguém.
Sou caminhante por opção, claro que sempre é bom ter um
veículo para nos locomover com maior velocidade, porém caminhar até o
supermercado, ir ao banco, almoçar diariamente e tantas outras coisas é algo
que não abro mão. Há os que digam que sou retrógada em determinadas coisas, mas
é meu modo de vida. Gosto de ver o tempo passando suavemente por meus olhos,
gosto do contato visual quase corporal que as calçadas nos oferecem. O homem
enlouqueceu tecnologicamente, alguns acreditam que as máquinas são uma continuação
da Criação de Deus em nosso corpo, e acredito que em alguns casos as máquinas
servem até para salvar vidas, mas antes acredito que os nossos pés podem nos
levar muito além do que realmente nos levam.
Amiga... É tão difícil ter
uma amiga, mas você chegou tão rápido que nem percebi. Você me fez entender
coisas que eu não entendia e nem sei se você também sabia, mas você me fez
compreender algo que sem sua ajuda eu não poderia.
Sabe...
É tão bom ouvir o toque do
telefone e você perguntando sobre a minha vida, sobre o que está passando
comigo, se estou melhor. E também é bom saber de você, saber se está feliz,
triste, amando, sofrendo, desistindo, lutando. Eu e você rimos e choramos
juntas, planejamos sonhos, construímos ideais e desejamos ver a outra bem.
Não temos muitas amigas
nesse mundo tão cruel, tão individual, onde cada pessoa busca encontrar a
felicidade mesmo que para isso tenha que passar como rolo compressor por cima
de quem quer que seja, mas você é diferente.
Aprender a ser humilde e a calar quando ouvimos algo que não é exatamente bom é realmente muito difícil, requer paciência e perseverança. Conviver com isso é delicado. Somos feitos da mesma matéria, temos o mesmo sistema circulatório, e infelizmente e eu não sei o motivo há quem não respeite o outro, não considera a verdade que existe além do que pensa ou acha certo. Ter o olhar de amor nessa hora é a prova real de que realmente está no caminho certo, está aprendendo com Cristo o seu verdadeiro ensinamento que é "Amar ao próximo como a si mesmo". Ele nunca disse que essa tarefa seria fácil, e não é, mas é uma tarefa que o torna a cada dia muito melhor.
Observem
essa casa, transpira vida que por sua chaminé solta fumaça como se expulsasse o que não lhe serve.
Pena
de quem não tem essa espécie de escape para poder livrar-se de suas angustias,
de seus medos, de seus maiores segredos.
Nosso
coração deveria ser como portas que podemos fechar quando queremos, nossos olhos
como janelas para ver apenas o que nos torna feliz como o raiar de um novo dia.
Li um livro escrito
em 1970, de Barry Stevens – Não apresse o rio (ele corre sozinho) sugestão de
meu médico há três décadas. Nele a autora relata sua vida de forma simples e
muito particular, fala das coisas que aprendeu, das pessoas que conheceu, dos
sucessos e fracassos. Faz uma retomada de tudo que foi e aceita que ninguém
cura ninguém.
Através dessa leitura aos poucos compreendi que apenas sou responsável por mim mesma, o outro, eu
não controlo, não posso mudar, melhorar. Cada um erra o tanto que quer errar,
melhora onde quer melhorar e ressurge melhor quando enfim cansar de ser o que
sempre foi, ou não.
Mas, eu posso escolher estar
ao lado dessa pessoa ou não, posso querer ou não compartilhar suas dores,
alegrias, sucessos, vida, afeto, carinho...
Somos como xícaras de café,
cheios de opiniões e especulações, como podemos ver a beleza da xícara sem
antes esvaziá-la? Como ser bom, sem antes nos livrarmos do mal, como sermos
felizes sem antes nos livrarmos das magoas, como conhecer o amor sem antes nos
livrarmos da dor.
Já tive a oportunidade de
ver textos, vídeos, fotos e inúmeras poesias que falam sobre esse assunto, não
querendo ser repetitiva decidi escrever um texto que fale sobre esses dois
seres tão parecidos e tão diferentes, mas de um modo muito particular, o meu
modo de pensar. Sobre como as fases da lua influenciam o meu modo de ser, de
ver o céu e de pensar.
Não sou mística, pelo
contrário, mas esse astro em especial me atrai muito, talvez pela sua beleza, seu
brilho solitário e a possibilidade de poder ver a olho nu, me encantam e tenho
a impressão de disponibilidade, diferente da sensação que sinto com o sol.
Desse me escondo, me cubro, meus olhos não conseguem vê-lo, sinto nisso a
distância e o calor que nos separa a imensidão que nos mantém distantes.
Quando a Lua encontra-se em
conjunção com o Sol, a face visível está totalmente às escuras e a face oculta
está iluminada. É a lua nova.
A mulher lua nova nos dias
de hoje é aquela coberta de expectativas, está nascendo para a vida, estudando,
pensando num futuro promissor, sonhando em ter um grande amor, por vezes
fazendo planos para o casamento. Essa mulher é cheia do vigor que a juventude
oferece, para ela o mundo é todo cor de rosa, cheia de amigos e lugares para
ir, diversão não lhe falta e ela tem pela frente muito tempo à sua disposição.
O sol não a amedronta, pelo contrário ela supre muitas de suas necessidades
banhando-se do seu calor, claro que essa mulher é especial porque carrega em si
o novo.
Aproximadamente 7,5 dias
depois a Lua encontra-se num ângulo de 90º em relação ao Sol. Nesta fase a
porção iluminada equivale à metade da face visível, portanto um quarto da
superfície lunar. Vem daí o nome Quarto crescente. Nesta fase a Lua nasce
aproximadamente ao meio-dia e se põe à meia-noite.
A mulher lua crescente já
realizou muitos dos seus projetos, provavelmente ou é uma profissional
independente ou uma dona de casa que faz do lar o seu principal bem, a mulher
nessa fase tem uma vida mais tranqüila, consegue se divertir indo a cinemas,
teatros, shows, festas familiares, algumas tem seu próprio negócio e conseguem
lidar com o tempo de forma a dividi-lo com seus filhos, esposo e ela própria.
Essa mulher aprendeu que a relação física e afetiva com o sol já não pode ser
tão intensa, muitas coisas mudam nessa fase, o imediatismo vai perdendo terreno
para o conceito do “cada coisa tem o seu momento e a qualidade agora tem
preferência em relação à quantidade”. Agora há o fator da escolha madura. Essa
mulher é muito sensual porque é experiente.
Quando a Lua se encontra em
oposição ao Sol, em torno de 15 dias após a Lua nova, sua face visível fica
totalmente iluminada, é a Lua cheia.
A mulher lua cheia agora
colhe os frutos do seu trabalho, nesta fase pensa que chegou a hora de pensar
nela própria, algumas começam a querer resgatar a menina que foi e que jamais
voltará a ser, aprende isso muito rápido, nesta fase surge os primeiros sinais
do tempo, começa ai uma corrida frenética pela juventude perdida, milhões de
cremes anti tudo que se possa imaginar. A mulher que é não aceita perder a
mulher que foi, mas ainda se vê em condições de reagir e recomeça. Matricula-se
em uma academia, faz uma dieta saudável, lê bons livros, ainda é produtiva e
sexualmente ativa. Consegue ser feliz e cheia de graça vendo seus filhos
crescendo e já pensa em ser uma avó tri legal.
A lua quarto minguante nasce
à meia-noite e se põe ao meio-dia.
A mulher lua minguante pensa
na vida como quem fez exatamente o que deveria ter feito. Conta nos dedos as
festas familiares obrigatórias, pois vê nelas um motivo para estar junto aos
seus. Freqüenta grupos da terceira idade na sua cidade, ama viajar de ônibus,
de trem, de avião, de navio e não perde a oportunidade de dançar e se encantar
com a vida. É nessa fase que ela agora tem o tempo para ser ela mesma, já nem
precisa fingir, pois já é reconhecida como uma mulher vitoriosa, é a avó
amorosa e simpática, mas também a mulher forte que serve como exemplo para as
luas novas que virão.
E o ciclo continua, pois a
mulher pode ser nova ao decidir fazer um curso universitário, aprender a nadar,
escrever um livro, realizar um trabalho voluntário ou qualquer outra coisa que
lhe der prazer. Pois a vida é uma dádiva de Deus e o Criador não limitou as
fases justamente para que você possa aproveitar a vida enquanto ela for sua.
Quando Augusto viu Rebeca
pela primeira vez logo se encantou por seus lindos olhos verdes, ele a via
passar todos os dias depois das cinco da tarde, e sempre sentia o mesmo: que
Rebeca era areia demais para seu caminhãozinho. E era mesmo.
No colégio Rebeca se destacava em todas as matérias, até
de química e física a garota entendia... Suas amigas babavam quando Rebeca
aparecia, e isso tinha uma razão lógica, ela era a mais bonita, a mais
inteligente, a mais rica e, por conseguinte a mais esnobe também.
Augusto conseguia admirar o nariz arrebitado de Rebeca,
achava lindo quando ela balançava todo o cabelo para dizer o que ela mais
gostava: “não gosto dessa maneira e pronto”. Ficava atento a tudo que ela
fazia. E Rebeca? Ela nem sabia que Augusto existia!
Com o tempo, meu amigo Augusto começou a trabalhar, de
tanto estudar passou num dos vestibulares mais concorridos de São Paulo, entrou
no curso de Engenharia da USP, se formou, comprou seu próprio carro, começou a
trabalhar numa grande empresa. Arranjou uma namorada “linda” na universidade e
tudo estava ótimo até que um belo dia ao estacionar o carro viu uma faixa
pendurada na frente da casa do vizinho que dizia: “Seja bem vinda Rebeca!”.
Nesse momento Augusto desmoronou.
A grande paixão da sua vida estava de volta depois de
longos dez anos, bestamente Augusto pensou que quando Rebeca o visse logo seria
reconhecido e aceitou com certa felicidade o convite dos pais para a grande
festa que aconteceria no sábado. Seria o acontecimento do bairro.
Augusto gastou um bom dinheiro na roupa que usaria. Naquela
semana cuidou dos cabelos, da pele, das
mãos e cuidou também para inventar uma boa desculpa para dar à namorada, pois
no sábado não poderia ir ao seu encontro.
Quando viu Rebeca descendo as escadarias de sua casa
chegou à conclusão que não deveria ter aceitado o convite. Ela estava muito
mais bonita muito mais altiva e muito mais mulher. Sorria como uma miss e
passou por Augusto como se ele fosse um sapo verde e asqueroso. Durante a festa
Rebeca aceitou dançar com vários rapazes e Augusto viu nisso a possibilidade de
se aproximar.
Quando Augusto tocou o ombro de Rebeca para pedir que
dançasse com ele sentiu que ali não encontraria receptividade. Rebeca
polidamente disse a ele que estava exausta e que ele encontraria de certo uma
mulher que ainda não tivesse encontrado alguém tão interessante como ele para
dançar por “toda noite”. Passou a mão pelos próprios ombros como se limpando
uma poeira qualquer, girou os calcanhares e delicadamente se afastou de
Augusto.
No outro dia Augusto pode ver as fotografias postadas no
facebook de muitos de seus amigos, dizendo o quão maravilhoso fora o sábado.
Ele olhou todas as fotos e conseguiu vê-lo sozinho em um canto com um copo de
nem se lembrava de que na mão.
Não ser lembrado pela vizinha dos seus sonhos talvez
fosse à lição que ele deveria aprender, sabia que agira mal com sua namorada
por trocá-la por alguém que nem se lembrava do seu nome. Pegou seu celular e
mandou um torpedo apaixonado para ela e prometeu a si mesmo jamais dar outra
oportunidade a Rebeca de cruzar o seu caminho outra vez.
O fato é que Augusto aprendeu a lição e percebeu que
perdera precioso tempo pensando naquela garota egoísta que mesmo com o passar
dos anos não mudou em nada o seu modo de agir.
Sinto que é um erro esse meu
sentimento, está mais parecendo uma autodestruição e eu que pensei que isso
nunca existiria para mim. Sinto que está chegando e se aproximando tão rápido
que não posso evitar.
Vou te chamar de
Autodestruição para ninguém saber quem é você. Ninguém nem você mesmo, pois
mais do que nunca não confio mais em ninguém e se gostar é isso que sinto por
você essa é a razão pelo meu mal estar, minha pouca vontade de conversar com as
pessoas, de sair de casa. Agora como nunca quero ficar longe de todos para
talvez poder refletir melhor.
Sinto não poder dizer que te
amo, mas sei que aos poucos vou me autodestruir e isso não é bom, queria que
você soubesse da minha vida, mas me sinto tão bem perto de você que não consigo
sentir ódio e sim um grande prazer ao te ver.
Talvez você não seja tão
ruim assim, apenas não posso estar ao teu lado sem que eu morra.