quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Menopausa... E agora?


De acordo com a Wikipédia Menopausa designa o período fisiológico que se caracteriza pelo encerramento dos ciclos menstruais e ovulatórios. Inicia-se com idade variável, mas normalmente entre os 45 e 55 anos. Afirma-se que uma mulher esteja na menopausa quando a mesma apresenta ausência de ciclos menstruais há mais de um ano.
A menopausa acontece quando os ovários cessam a produção de estrógenos ao passo em que a capacidade reprodutiva diminui. Como o organismo naturalmente adapta-se aos níveis variáveis dos hormônios, vão surgindo em graus variados sintomas circulatórios como ondas de calor e palpitações, sintomas psicológicos, como aumento da depressão, ansiedade, irritabilidade, variações de humor e falta de concentração e, finalmente, sintomas de atrofia, como secura vaginal e urgência na urinação.
Ao contrário dos seres humanos, os animais raramente experimentam a menopausa. Isto pode ser explicado facilmente em razão de seu curto período de vida. Estudos recentes, porém, identificaram a menopausa em gorilas, com idade em torno de 44 anos.
Pois é, nos meus recentes 49 anos de idade me vi passando por essa agradável estação feminina, vou chamá-la de Estação Mariposa.
Tudo começou há alguns meses atrás, primeiro notei que a minha menstruação que até então era um relógio cuco começou a falhar, no inicio fiquei feliz porque como toda mulher que conheço, eu odiava menstruar.
Mas essa tal felicidade durou pouco. Há mais ou menos um ano atrás tive uma espécie de sangramento persistente por volta de uns vinte dias, me enfraqueci, por sorte estava em férias escolares, tomei remédios, orei a Deus e ele cessou. Depois disso o ciclo voltou a normalidade, até que de repente comecei a sentir o temido calor.
Já tinha ouvido muitas mulheres comentarem sobre ele, que era algo horrível, que era um calor que incomodava, no meu caso ele veio acompanhado do verão de 33° de São Paulo, fui parar no médico. Tomei um medicamento que acabou com meu apetite e ainda por cima eu continuava tendo essas ondas de calor.
A ideia de tomar hormônios não me agradava, então procurei um tratamento homeopático a base de soja e amora. E por incrível que pareça no meu caso surtiu um efeito que muito me agradou, pois os calores diminuíram bastante e eu me senti também bem menos ansiosa com isso.
Graças a essa medicação natural eu não tive mais que me banhar várias vezes, passei a dormir sem a sensação de estar numa cama aquecida por brasas e claro me tranquilizei.
Necessário é que a mulher ao sentir os primeiros sintomas busque um bom tratamento, algo que não a prejudique.
Além dessa medicação comecei a fazer caminhadas com amigas, conversar sobre o assunto faz com que você diminua o tamanho do monstro e o transforme numa Mariposa.
Sim, vejo essa fase da minha vida adquirindo asas, eu a coloro com cores bem alegres e a vejo voar por esse céu imenso, se afastando de mim calmamente como chegou.
Obs: O médico disse que quando tomamos esse tipo de medicamento natural muitas mulheres voltam a menstruar, pois essa fase dura algum tempo. O importante é estar atenta aos sinais e comunicar o seu médico.
Alguns alimentos ajudam muito nessa fase, são eles: sementes de linhaça triturada, vegetais verdes escuros, sementes de abóbora ou melancia, peixes, leite de soja, tofú, leite de vaca desnatado, muita água, frutas como laranja, kiwi, acerola, nozes, castanhas e amêndoas. Aconselha-se evitar produtos industrializados, bebidas alcoólicas, refrigerantes e café. E a diminuição do sal na alimentação.
escrito em:
12/01/2013

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

LE PEPE & PENELOPE


Imaginemos duas pessoas completamente diferentes: ele é exacerbado, não tem medo de correr riscos, aprecia a noite e a aproveita, é viril, forte, se entusiasma facilmente, é persistente, atraente, popular, tem e faz uso das palavras de modo a convencer uma estátua de marmore, é rápido, astuto e qualquer mulher adoraria ter esse homem ao seu lado porque sabe como acariciar, seus beijos são doces e ao mesmo tempo um furacão poderoso... Esse é o gambazinho Le Pepé.
Ela é tímida, receosa, emotiva, emocional, vive dentro dos padrões que a criaram, é religiosa, inteligente, precavida e paciente, guarda dentro de si seus sonhos, trabalha por tudo que deseja, pensa no amor ainda como algo sublime, é delicada e bem cuidada, adora o dia respeita a noite, é bonita sem ser estonteante, seus desejos os guarda para que os possa disfrutar com o homem que a saiba amar... Essa é a gatinha Penelope.
A vida é mágica quando perdemos o controle.
A história desse casal inusitado poderia não passar de ficção, podemos apreciar a busca de Le Pepé por Penelope na rede de computador facilmente, mas nem é necessario fazer uso apenas da tecnologia para perceber que isso acontece com muita frequência no mundo real.
Quem de nós alguma vez na vida não se deparou com isso, um homem que começa a buscar em você algo mais, um homem que não desiste do que deseja mesmo você fugindo dele, e quanto mais você foge mais aumenta o desejo que ele tem... Na ficção le Pepe usa da tranquilidade de um caçador esperto para aprisionar a pobre gatinha em seus braços. Vai a lugares inimaginaveis para poder ficar com ela, para tê-la em seus braços. Ele a beija, puxa, larga, fala, a rodeia, sente, toca, larga, pega e tudo isso num frenesi constante que atordoa a pobre gatinha indefesa.
De tanto ser perseguida Penelope se acostuma com o caçador, começa a reconhecer nele algo familiar, seu cheiro já não causa insegurança, seus elogios começam a fazer sentido pra ela, e ela abaixa a guarda. E depois disso passa também a desejá-lo.
Para o gambazinho acostumado a atacar, provocar, perseguir isso é algo que o aborrece, mas na medida certa até que ele aprecia os ataques da indefesa presa que começa agora a sentir por ele algo maior que medo. Ela sente agora atração, deseja que ele a busque, que ele a chame como antes, que roube seus abraços, que faça como antes, que seja o Le Pepe, só isso.
Nem a gata Penelope, nem nós mulheres entendemos porque esse entusiasmo inicial termina, não compreendemos porque agora que estamos aceitando o amor, justo agora ele não nos da com tanta frequencia.
O que fazer para manter o Le Pepe que existe dentro de cada homem que conhecemos, ou melhor, o que fazer para manter o Le Pepe dentro do homem que amamos e queremos.
Se perguntar a eles provavelmente a resposta será que eles continuam os mesmos, apenas cansados com o trabalho, aborrecidos por causa das dívidas, preocupados com a reunião de negócios, etc.
Melhor é perguntar para a gatinha Penelope nesse caso... Ou melhor lembrar como era a gatinha Penelope que o gambazinho Le Pepe conheceu um dia e se encantou...
Garanto que se ainda dentro de você estiver um pouco daquela gatinha... Você conseguirá com toda certeza ver ainda o Le Pepe apaixonado, aquele mesmo que um dia a encontrou.
Feliz dia dos namorados!!!
E assim como esses dois são diferentes e sentem um pelo outro um forte sentimento que os une, espero que você possa encontrar o seu “gambazinho” também.
Escrito em:

11/06/2011