Falando de chuva e amor
A
chuva caia a intensidade de um dia romântico voltava a acariciar-me e eu sentia
que mesmo sofrendo o meu interior estava satisfeito e eu nem sabia a razão.
A
chuva caia fina, lenta como um pingente a balançar-se. O meu rosto molhado se
sentia livre e eu te conheci.
A
chuva caia um aperto de mãos, um “oi” meio embaraçado. Mas foi o suficiente
para que eu me sentisse realizada.
Foi
neste dia que te conheci e mesmo sabendo que você nunca seria o que sempre quis
eu me senti feliz.
Eu
o conheci e vi que tudo o que imaginava era irreal.
Neste
dia a chuva caia e eu jamais esqueci.
Hoje me lembrei desse
episodio que aconteceu comigo há tanto tempo atrás, era um tempo de dúvidas e
incertezas, um tempo em que eu ainda não sabia o que significava o amor. Nessa
época era repleta de sensações que chegavam a mim como um turbilhão, confundia
tudo e adorava ficar na chuva para acalmar meu espírito tão rebelde.
E foi num dia de chuva que
conheci meu primeiro amor da adolescência, mas não se enganem, não foi o único
e nem o mais forte, foi apenas mais uma sensação de estar amando.
Explico melhor se dizer que
na vida nos envolvemos algumas vezes até encontrar aquela pessoa especial, não
sei quanto tempo o amor pode durar, esse durou várias chuvas, até que outro me
apareceu num dia lua.
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