sábado, 23 de agosto de 2014

23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo


Chegamos bem cedo no pavilhão da 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, e já nos deparamos com uma pequena multidão que gritava alucinada por saber da chegada da escritora Cassandra Clare, autora do livro "Cidade dos ossos". Minha sorte é ter feito a inscrição com antecedência e poder usar a entrada reservada aos profissionais do livro.
Fomos tomar café e logo depois "fugindo do pequeno aglomerado de jovens" que estavam em busca de seus autores favoritos acabei por encontrar autografando de forma tranquila e serena o PE autor Fábio de Melo, que estava justamente lançando seu livro "O discípulo da Madrugada". Não resisti e acabei comprando um exemplar para que fosse autografado pelo autor, que foi muito simpático e atencioso.
Nos deparamos também com uma replica linda da princesinha Sofia... Uma gracinha.
Pra quem gosta de ver os livros tranquilamente não é aconselhável ir no final de semana, pois é um emaranhado de pessoas e os corredores ficam praticamente intransitável.
De qualquer forma, como escritora, me senti feliz por ver tantos jovens entusiasmados por adquirir seus livros favoritos e torço para que o Governo Estadual propicie mais eventos culturais como incentivo á leitura.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Lançamento do livro de poesias Madrugais


Hoje é o lançamento do meu primeiro livro de poesias, nele você poderá ler versos que escrevi na minha mocidade e outros nos dias atuais e também visualizar lindas ilustrações feitas pela amiga Suzana Agraciada , que acreditou nesse meu sonho, me ajudou na produção do livro, enfim foi meu braço direito em toda essa caminhada.
Tivemos como fiel companhia a presença de Deus, que nos ajudou nas decisões difíceis a serem tomadas, nos amansou quando em momentos de cansaço quase desistimos, mas um projeto como esse tinha que sair lindo como saiu.
Peço aos meus amigos que compartilhem esse link e visualizem um trecho do nosso livro.
Madrugais é promessa de Deus em minha vida e é com muito amor que agora compartilho com você um pouco do que sou eu.
Obrigada Su por me aguentar durante todos esses meses, você foi incrível!
<a href="https://www.clubedeautores.com.br/book/171609--Madrugais"><img alt="Compre aqui o livro 'Madrugais'" src="//s3.amazonaws.com/media.clubedeautores.com.br/assets/share/clubedeautores_promote_1.jpg"/></a>

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Livro Mulheres em Julgamento volume 2 e versão completa


Hoje recebi pelo correio um exemplar do meu livro Mulheres em Julgamento volume 2, nele  adicionamos 10 novos contos que foram julgados pelos autores Alexandre Chollet e Pedro Ivo Genú.
Para quem já tinha lido o volume 1 essa é a continuação que todos estavam esperando.
E se você não teve a oportunidade de ler o volume 1 pode adquirir a versão completa contendo os 20 textos.
Espero que gostem.
Abaixo os links para compra
Mas corra pois em breve sairá dos sites e serão vendidos apenas nas livrarias.
Um abraço e beijussara

Atenção! O volume 1 está revisado é  Só entrar e baixar!http://bit.ly/mulheresemjulgamento1

O Segundo (e final) volume do Mulheres em Julgamento já está disponível na versão digital na Amazon 
http://bit.ly/mulheresemjulgamento2

E este é o link da versão completa:
http://bit.ly/mulheresemjulgamento

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

FORMAS DE AMAR

Qual dessas mulheres mais se parece com você? Qual dessas mulheres você jamais seria? Qual desses comportamentos você aprova ou desaprova? Dessas formas de amar, existe aquela que seja a correta para você, ou a que seja completamente inadequada? Podemos julgar o amor?


Toda mulher tem uma forma de amar, algumas conseguem amar a um homem apenas por toda uma vida, outras amam através dos tempos os homens que passam por sua existência. Qual dessas mulheres se parece com você? Ou melhor, você não se enquadra em nenhuma dessas descrições?
Gabriela, ainda jovem conheceu o amor da sua vida, lutou com garras e dentes por esse amor, quando precisou provar a ele que o amava simplesmente o fez, não se importou se era certo ou errado, se viria o arrependimento depois, apenas o amou. Engravidou e casou-se com ele, teve filhos, construiu sua família, foram por algum tempo felizes, mas num dia cinzento de outono descobriu que o seu amado esposo a traia. Chorou, pensou morrer, falou mal, brigou, odiou a amante, mas não conseguiu se separar, e perdoou não apenas essa traição, mas todas as outras que esse homem cometeu. Estão juntos até hoje, ele do modo que sempre quis viver e ela do único modo que podia para poder estar ao lado do seu amor.
Bianca se apaixonou ainda muito menina, seus pais sempre foram muito severos, fora criada nos moldes familiares mais rígidos, tinha um sonho, casar-se virgem, e quando seu namorado quis algo mais íntimo ela não conseguiu desobedecer as regras que aprendera no seio familiar e o perdeu. Sofreu, chorou, culpou-se, acreditou ser tudo isso muito injusto, mas seguiu vivendo, estudando, trabalhando, namorando outros garotos, mas nunca esquecendo, nunca se perdoando. Casou-se virgem como sonhara, mas não com o homem que amava. Construiu uma família, teve filhos desse casamento, algumas vezes era feliz e outras se lembrava e pensava como seria se tivesse agora com seu amor e por isso seu casamento desmoronou, por esse motivo e vários outros. Cresceu profissionalmente, emocionalmente ainda se sentia presa e colocou seus sentimentos a prova. Reencontrou seu passado, provou do mel e do fel que isso representa e viu que perdeu anos de sua vida em ilusões, mas ela é acostumada a cair e levantar-se e de novo se amou mais que qualquer outra coisa e recomeçou do zero outra vez.
Kátia sempre fora impulsiva, agia sempre do modo que para ela fosse mais eficiente e não conseguia deixar nada para depois. Sua grande meta era ser mulher e se sentir amada, sentir prazer era algo que a fascinava. Por anos viveu uma vida dupla, era duas mulheres e uma bem diferente da outra. A primeira era aquela que todos deveriam e podiam conhecer e era também a que ela desejava preservar. Era mãe apaixonada por seus filhos, cuidadosa com a casa, amiga e esposa. A outra era o reverso, era ninfa que enfeitiçava, com uma identidade secreta, era a amante ardente, disponível pelas tardes, gostava do prazer que sentia e proporcionava horas de luxuria e prazeres. Apreciava a adrenalina que isso provocava nela e em seu amante, sabia que era infiel, mas não tinha opção, pois achava amar aos dois e não poder viver sem eles. Até que também fora traída e tomou a decisão de ficar onde se sentia mais protegida, com sua família.
Carolina quando pequena perdeu seu pai, fora criada por sua mãe, com ela aprendeu a ser forte e independente fez dos estudos seu tesouro, amigos ela os tinha e os cuidava com zelo, sempre fora amorosa. Por ter medo de ser abandonada como a mãe jamais se envolveu seriamente, teve seus amores, seus prazeres. A decisão de nunca se casar chocou sua mãe, mas querer ser feliz sem a dependência de um homem a atraia e as tantas atividades que tinha a completava. Sendo livre pode conhecer o mundo, fez inúmeras viagens, sua vida não conhecia a rotina dos afazeres domésticos, trabalhava duro em todos os sentidos para ser feliz e respeitada pela escolha que fez. Ficar sozinha.
Ester foi apresentada à igreja ainda bebê, sua dedicação exclusiva às obras religiosas a transformou em serva fiel, executando trabalhos voluntários, ajudando nas obras sociais e se um dia encontrasse o homem perfeito seria ali no templo que congregava. Elias a amou no momento que há viu, casaram-se rapidamente, aceitaram todos os filhos que lhe foram enviados, são almas irmãs, não mentem, não humilham um ao outro, se respeitam e se amam e acima de tudo são dedicados a Deus que os criou.
O amor é inerente a todas essas mulheres, de diferentes formas, mas importante e necessário para que cada uma seja o que decidiu ser. Não consigo ver uma forma correta, nem a mais virtuosa, nem a mais egoísta. Simplesmente o amor justificado por cada uma delas como sendo a forma que ela sabia, queria e amou.
O amor é o sentimento mais valioso, deveria trazer paz, alegria, jubilo, deveria embelezar o seu dia a sua vida, mas nem sempre é aceitável, permitido, entendido, compartilhado. Cabe a cada um de nós respeitar as varias formas em que o amor nos é apresentado.
E ser feliz!
E ser triste!
Quem sabe?

Escrito em:
12/11/2011

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Momentos inesquecíves


Não existe momento mais gostoso que sentar a beira de um caminho e observar as pessoas felizes, principalmente quando são jovens, o hotel era maravilhoso, a alimentação deliciosa, o tempo estava ensolarado e eu me sentindo viva e feliz. Momentos como esse é impagável, mesmo que eu tenha ido meio a passeio e meio a trabalho, porém os risos, as brincadeiras, os passeios pela natureza me encheram de vida.

Eu geralmente sou uma pessoa bem simples, mas gosto de viajar e aprecio e muito ficar hospedada em hotéis ou pousadas, conhecer novas pessoas e apreciar novos ambientes, respirar novos ares é algo que gostaria e muito de fazer com mais frequência. 

Numa dessas viagens conheci Louveira uma cidade do interior de São Paulo que há muito queria conhecer. Famosa pela produção de vinho e suco de uvas, foi um dia agradável que pude compartilhar com minha família e pessoas que conheci na cidade.

Uns dos passeios mais incríveis que fiz e "pretendo repetir em breve" foi um pequeno cruzeiro por Ilha Bela e Rio de Janeiro. Não teve coisa melhor que me sentir uma formiguinha em meio aquele mar tão lindo vendo a Lua brilhando lá no céu todo estrelado. 

Esquecer esses momentos jamais!

E viver outros ainda mais bonitos é algo que quero sim!


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Final Feliz


Algumas coisas unem as pessoas e pensando nisso me lembrei que quando ainda era bem jovem  na escola tinha algumas amigas e também algumas que não iam com a minha cara de modo nenhum. Escolhemos os nossos pares por afinidade, cheiro, modo de viver, gostos e modo de pensar. E isso vale também quando pensamos naquele homem “talvez lindo” que será nosso companheiro para sempre ou algum tempo. Mas nem sempre essa regra é seguida, e por vários motivos, um deles porque simplesmente não mandamos no nosso coração.
            Num belo dia avistamos àquele que é o alvo perfeito para nos fazer feliz, nos arrumamos, maquiagem perfeita, perfume, sorriso lindo, olhos brilhantes e “nnnhac” o conquistamos, poderíamos nos satisfazer em tê-lo por algum tempo, algumas horas durante o dia e depois deixá-lo para voltar a vê-lo no próximo amanhecer, mas não. Queremos que permaneça ao nosso lado para sempre, e começamos a falar de aliança, uma casinha aconchegante, nossas coisinhas, nossa intimidade, nossa vida juntos. E quando menos percebemos já estamos colocando a aliança um no outro. Aliança feita de ouro 18 quilates e também feita na nossa mente. Para sempre.
            Necessitamos acreditar que irá durar para sempre, naquele momento o fim nem passa pela nossa cabeça, mas às vezes ele acontece, e estamos presos, a tantas coisas que construímos juntos que é muito difícil aceitar o fim.
            Isso poderia ser diferente se conseguíssemos detectar o sinal “vermelho” e ligar o pisca alerta aceitando que algo deveria ser feito antes que tudo fosse “por água abaixo”, mas nem sempre vemos os pequenos sinais que o outro nos transmite, apenas vemos a aliança no nosso dedo e na nossa cabeça como garantia de “ele está preso a mim para sempre”, porque prometeu, porque temos filhos, bens em comum e etc. Mas, e o amor?
            Eu acredito na família, no casamento, na vida compartilhada e abençoada por Deus. Mas, acredito também que Deus nos quer vivendo em verdade. Então, eu não posso acreditar numa aliança que mantém duas pessoas “presas” apenas por conveniências sociais. Eu acredito na aliança do amor.
            E voltando ao tema concluo, e essa é minha opinião, que as pessoas se prendem umas às outras quando não tem a alma feliz, dependem de outra pessoa para justificar sua vida. Porem, há quem ao invés de fazer do outro seu prisioneiro (a) faz dessa pessoa seu amor, seu companheiro, seu amigo. Dando a essa pessoa liberdade para pensar, agir, escolher, amar. E o estar junto não é apenas uma “pressão social” e sim um acordo recíproco de duas pessoas que se amam e se divertem estando junto o tempo que amor durar. E meu desejo é que esse amor dure para sempre.
Escrito em:
24/03/2012