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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Retrospectiva 2016 - Momentos Felizes


Todo ano compro uma caixinha nova e escrevo os melhores momentos do ano... Acho interessante compartilhar esses momentos com vocês que me seguem aqui nesse meu espaço. Então vamos lá!

01/01/2016 Almoço na casa de Denise com os irmãos da igreja e familiares... Amei!!! 


09/01/2016 Visita na casa de Dayane Esly, um mês antes de seu casamento. Família toda lá. Uma delícia de jantar e conversas animadas. Amei o momento.



11/01/2016 Reunião anual da Casa da benção. Um momento abençoado com os líderes e membros do Ministério, ganhamos uma agenda da pastora Soraya. Amei hoje Deus!!!



18/01/2016 Cruzeiro MSC Armonia de 18/01 a 22/01/2016 - (Santos/ Cabo Frio/ Ilha Bela/Santos) Viagem muito legal: praias, passeio de jipe, ida a uma cachoeira, shows. Fui com algumas amigas: Rita Armane, Romilda, Cida Vali, Ivani e Maria. Inesquecível!!!




09/02/2016 Dia muito legal na piscina da casa de Denise com a Pastora Soraya, Juliana Rocha, Dimitri, Luanda e uma amiga; Dani e Daniel. Eu precisava dessa tarde de relax!!!



14/02/2016 Dia muito especial... O casamento da minha amiga Dayane Esly e Abner. Wladmir o esposo da minha amiga Juliana Rocha, foi padrinho junto comigo. Dia de calor e muito amor!!!



18/05/2016 Aniversário da ITEJ Casa da benção Poá Centro


19/06/2016 Visita na casa de recuperação ... visitando o senhor Edson



17/07/2016 Arraiá da Tia Marli - uma festa muito animada e familiar - com caldos, vinho quente, canjica, arroz doce, doce de abóbora, bolos, amigos, crianças e muitas fotos e alegria.




23/07/2016 Dia de paz... Graças a Deus!!! Visita do meu irmão Reinaldo e minha cunhada Elisângela com direito a pizza e conversa super animada na cozinha da casa de mamis.



01/09/2016 24ª Bienal do Livro de São Paulo com: Monique, Larisse, Isaac. Rita Armane, Elisangela, Rita Silva, Yuriko, Silvio e Carlos. E Carina Rissi na sacola de compras!!!




07/09/206 Café da tarde na casa de Denise para comemorar o seu 55° aniversário. Uma tarde abençoada!



10/09/2016 Visita à Expoa de Orquideas... Lindas as flores! Com Maninha Jaciara.




15/10/2016 Congresso Estadual da Casa da Benção no Clube Juventus em São Paulo... Dia de oração e adoração ao pai e consagração dos obreiros Marcos e Corina.



05 e 06/11/2016 Participação no Conexão Cultural, representando a organização da Flipoá.

designer Suzana Rangel


06/12/2016 3ª edicão da Flipoá Festa literária itinerante poaense.



19/12/2016 Confraternização do Centro de línguas na chácara do Doni... trilegal!!! Foi uma tarde de paz e amizade.






21/12/2016 Meu niver, passei uma parte no shopping com maninha Jaciara e sobrinho Isaac. Ganhei uma blusa de Rosana, um vestido de mamis e um batom de maninha Jaci e um box o quarteto da noivas de Suzana Rangel . Foi um dia especial e abençoado



23/12/2016 Confraternização e amigo secreto da ITEJ Casa da Benção de Poá. Tirei o Dimitri e dei a massinha da Playdool que pediu e o meu sobrinho Isaac me tirou, falou em espanhol e ganhei uma linda calça.



25/12/2016 Natal na casa de Tio Jair e Tia Iracema... Momento familiar importante para manter a tradição natalina que meus avós maternos tanto amavam.





sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Quando descobri que ia ser mãe




Isso já faz bastante tempo que aconteceu e claro nunca esqueci. Eu como muitas mulheres, quando resolvi me casar, marquei uma consulta com meu médico de confiança em busca de informações sobre métodos contraceptivos, pois não queria engravidar naquele momento, e o motivo principal era o medo que tinha do parto, muito desse temor vinha da descrição de mães que diziam: ser uma dor insuportável e eu pensava que dor era aquela que algumas mulheres teimavam em passar por várias vezes.
Meu médico na época me pediu vários exames e me receitou a tal cartela que impediria por algum tempo que eu sentisse tão forte dor, porque na época sinônimo de gravidez para mim era isso: uma dor terrível.
Preparativos para o casamento e eu começando naquela vida de mulher madura primeiro internamente, tomando aquele remédio que me dava às vezes enjoo, com ardência nos olhos e um questionamento interior que me deixava muito insegura a respeito da eficácia do medicamento e também se era a atitude certa a ser tomada.
Resumindo isso tudo, após três meses de casamento eu comecei a me sentir inchada, com a visão reduzida e fui aconselhada por meu médico a interromper a medição. Estava me sentindo tão infeliz com os estragos que aquele remédio me fez que parei imediatamente e tomá-lo e nem me lembrei do medo e da dor que me fizeram entrar nesse tratamento.
Minha vida estava muito tranquila, tudo novo, sonhos, projetos e muito trabalho e foi exatamente nesse contexto que engravidei. Eu não sabia como ia ser, a única coisa que senti era que a partir daquele momento eu não estaria mais só.
Minha gravidez foi tão normal que continuei a fazer todas as coisas que fazia sem nenhum problema, a única coisa que me lembro de às vezes ao escovar os dentes sentir náuseas, mas isso passou depois do segundo mês. Não tive aquelas vontades extravagantes que algumas grávidas têm de comer alimentos exóticos e de madrugada.
Não fiz o chá de bebê, mas ganhei tantos mimos de pessoas que estavam diretamente ligadas a ele. Fiz diversos ultrassons, porém meu filho não permitiu que eu soubesse seu sexo até que nascesse. Por esse motivo tudo que comprava era nas cores branca, amarela ou verde.
Eu sempre digo que meu parto foi 2 em 1, pois passei por todo trabalho de parto e como não tive dilatação o médico acabou fazendo a cesariana. A dor insuportável foi substituída por uma alegria imensa ao ver meu filho lindo, perfeito e chorando nos meus braços.
Foi nesse momento que descobri porque algumas mulheres teimam tanto em ter essa dor, hoje sei que o principal motivo é que ela vem rodeada de um amor tão profundo e intenso que a suportamos naturalmente porque nascemos para isso.

Escrito em
24/11/2012


quarta-feira, 6 de julho de 2016

NÃO PODEMOS SOFRER TANTO POR AMOR



E quem irá dizer que nunca passou por isso...
Eu tenho várias lembranças de sofrimento por causa do amor. Antes é claro de entender o verdadeiro significado dessa pequena palavra que contém o sentimento mais poderoso do mundo.
A primeira vez que sofri por amor foi ainda quando eu estava cursando as primeiras séries iniciais na escola primária. Eu era uma menina muito comportada, estudiosa e tímida e fui me apaixonar justamente pelo garoto mais popular da sala e também o mais exibido, meu erro foi deixar ele perceber que eu o amava, ou achava que era isso que sentia na época, a partir desse momento ele começou a me ignorar completamente, e quando se sentava atrás de mim e percebia que a professora estava distraída escrevendo na lousa puxava fortemente minhas tranças longas e negras, doía o puxão e doía porque eu não entendia como alguém que eu tanto gostava pudesse me machucar tanto. Um dia eu cheguei à escola muito irritada, queria ficar quieta no meu canto, tinha uns nove anos e quando escutei o ding-dong atrás da minha orelha e a dor das tranças sendo puxadas, não pensei duas vezes e virei-lhe um belo tapa que fez um barulho tão grande que a professora escutou e me colocou de castigo para segurar um pingo acima da minha cabeça. Todo meu braço doía, porém não menos que o rosto vermelho daquele menino malvado. Depois disso todos acharam que eu havia deixado de amar aquele tonto, porém coração é terra sem controle, eu ainda gostava daquela figura estupida que só sabia desfilar na minha frente cada semana com uma jovenzinha diferente. Até que um belo dia, final de aula ele resolveu me enfrentar de novo, só que desta vez com um público bem maior, me interceptou e perto de todo mundo me convidou “para dar uns amassos”, a minha reação foi tão violenta que tive que ser resgatada do pescoço dele pelos inspetores da escola. Não fui punida naquele dia porque vários alunos saíram ao meu favor contando o que ele havia me proposto em alto em bom som. E aos meus onze anos de idade tive minha primeira desilusão amorosa.
Alguns anos depois eu pude terminar essa pequena relação de amor e ódio. Estava cursando o segundo grau (atual ensino médio), já não era o mesmo patinho feio, tudo bem que também não era um cisne, entretanto o tempo fez a roda da vida girar e um belo dia recebi um bilhete dizendo que muito precisava me ver, pensei que naquele momento ele já não poderia me fazer sofrer, subi as escadas da quadra iluminada do colégio e lá estava ele com a cara mais apaixonada que podia fazer. Como se fosse um gentleman me ajudou a subir, colocou sua blusa para que eu sentasse, pegou nas minhas mãos e fez a mais linda declaração de amor que eu já tinha ouvido até aquele exato momento, mas isso em nada me emocionou, meu coração parecia nem bater no meu peito, eu estava tão tranquila ao seu lado que tive naquele momento a certeza absoluta que ele jamais me emocionaria e o melhor foi a constatação que tive naquele momento de que nunca poderia ser feliz ao lado dele. De forma muito educada me levantei, olhei as horas (naquela época usávamos relógio de pulso) e apenas disse que não poderia perder mais uma aula. Sai sem olhar para trás e nunca mais o vi.
A segunda vez classifico como sendo a mais suave e criativa que tive. Foi das experiências amorosas àquela que mais me fez sonhar. Eu ainda estava cursando o curso técnico quando conheci o segundo garoto que mais gostei na minha vida. Ele era moreno claro, tinha os cabelos negros e sempre estava apressado, eu cursava contabilidade e ele química. Eu era uma espécie de estudante invisível para ele, não me notava e nem me conhecia e eu achava ele um “gato”. Estava sempre rodeado de colegas e chegar e me apresentar seria impossível, naquela época as garotas esperavam que eles tomassem a iniciativa e o que percebi foi que se dependesse desse moço eu jamais falaria com ele. Mas o destino traça vias que a gente nem espera e um dia simplesmente perdi a hora da primeira aula e o coletivo que o trazia atrasou e o único lugar no banco de espera vazio era ao meu lado e ele se sentou. Nesse dia conversamos, ele se apresentou falou sobre seu curso e eu sobre o meu, uma conversa muito natural, eu bobamente achei que isso era o começo de tudo, mas não era, ele não voltou a se atrasar e muito menos a me procurar e eu só pensava nele e sofria por me sentir rejeitada. Fiz vários planos de aproximação que falharam, dentre eles ficar amiga de seus amigos, descobrir seu telefone e dar vários trotes, até claro que um dia ele disse. ̶  Sei que é você, diga logo o que quer!  ̶ Desliguei o telefone imediatamente e nunca mais liguei. Nessa época fiquei muito doente, tive úlcera nervosa e fiquei internada vários meses, uma amiga resolveu ir falar com ele e pedir para me visitar. Não esqueço a cara de desesperado que ele fez ao me ver, acho que achava que eu iria morrer, ficou plantado nos pés da cama segurando a borda sem falar absolutamente nada, hoje sei que deve ter sido uma experiência terrível para aquele pobre coitado. Quando enfim minha formatura chegou ele já não estudava no colégio, mesmo assim mandei um convite por um amigo em comum, desejei de verdade que ele fosse meu padrinho, esperei o máximo que pude por sua confirmação, mas ele não aceitou. No dia do baile me arrumei cuidadosamente porque no fundo ainda tinha a esperança de que ele fosse me ver, convidei para ser meu padrinho um velho amigo de minha mãe e aceitei meu destino, afinal era um dia muito importante para não ir e tentar aproveitar o máximo possível. Lá pelas tantas, ele apareceu com um amigo, veio me cumprimentar e só, ficou o tempo todo me observando e conversando com seu colega, já era quase quatro horas da manhã quando minha mãe enfim disse, que iriamos embora. Quando passei pela portaria ele estava parado feito um dois de paus, veio se despedir com um até logo sem graça e eu em resposta apenas disse uma única palavra, adeus. E nunca mais o vi.
Mas o tempo.... Ah, o tempo tudo explica. Anos depois já formada na faculdade conversava nesse mesmo colégio, agora como professora de língua portuguesa com uma colega de trabalho, conversa vai... conversa vem... E ela do nada começou a falar da época de colégio e vimos que estudávamos apenas cursos diferentes. Ela então me contou que namorava um rapaz que fazia química, que por coincidência era o mesmo que eu gostava, disse que foi a experiência mais tosca da vida dela, que ele era muito esquisito, que a família dele era estranha e que ele tinha um comportamento que ela não gostava, que era grosso e sem educação. Não parecia ser a mesma pessoa que eu pensava conhecer e mais uma vez pensei.... Meu Deus do que me livrei!
A terceira vez foi também muito marcante. Aquele tipo de amor que surge quando a gente não quer se apaixonar, quando a gente está bem do jeito que está sem precisar de complicação. Ele era um ano mais velho que eu, mas com uma vivencia bem maior que a minha, ele não parecia ser um garoto de dezoito anos, já trabalhava e dirigia seu próprio carro, o que na época era raro. Era muito conhecido na cidade e diferentemente dos outros dois, não fui eu a me interessar por ele primeiro, talvez por isso eu não tenha previsto o estrago que faria em meu coração. Resumindo.... Fomos amigos antes de sermos namorados, o que facilitava a comunicação e aceitação da minha família, mas algo nos distanciava e muito, eu era uma menina completamente obediente e incapaz de desobedecer minha mãe, então quando depois de um ano e meio de namoro eu disse não para certos avanços ele me trocou por outra. Dessa vez eu entendi o que era sofrer por amor, pois eu convivia com ele quase todos os dias, confiava meus problemas e sonhos, desejava ter uma vida juntos, apesar de saber que ele não era um homem confiável, pois tinha um talento nato para encantar as pessoas, principalmente as mulheres. Então no dia, que eu disse não e ele disse adeus, eu chorei porque não entendia como minhas limitações poderiam ser mais importantes que o amor que eu sentia. Não passou muito tempo para que ele se casasse e constituísse família, a partir daquele dia em que cada um fez sua escolha não nos vimos mais, cada um procurou ser feliz a seu modo. Eu me casei e entre namoro e casamento convivi vinte e quatro anos com o pai do meu filho.
Trinta anos depois tive a oportunidade de rever esse rapaz que me abandonou na minha adolescência, o tempo muda as pessoas e as que não mudam perdem a oportunidade de melhorar enquanto ser humano. Graças a Deus eu não tenho mágoa alguma do que me fez no passado, o bom desse reencontro foi poder explicar que minha escolha no passado não era por falta de amor e sim por excesso dele. Talvez hoje em dia seja difícil entender alguém que teime em ser pudica, alguém que escolha se afastar da pessoa que amava para se preservar, mas pessoas assim ainda existem. E sofrem por amor muito mais que as pessoas que simplesmente vivem do modo que acreditam ser o melhor para elas.
Hoje penso que o amor não nos faz sofrer. Conheço casais que o amor os fazem felizes, pessoas que provam que amar é sim um desejo de Deus. Algumas pessoas encontram o verdadeiro amor no seu primeiro relacionamento, ainda na juventude. Outras o encontram depois de muito sofrer e passar por mudanças externas e internas para que os dois possam entender a necessidade de estarem juntos e serem felizes. E um terceiro grupo que a espera é um pouco mais longa.
Saber reconhecer o amor é divino, pois juntos formamos um só. Um não consegue existir sem o outro, em contrapartida são livres porque se amam tanto que são como pássaros que voam, mas no fim da tarde se encontram e pousam no galho da imensa árvore que chamamos de família.
É possível sobreviver...
É possível amar quando a sua verdadeira metade lhe encontrar.
Beijussara

Jussara Melo
06/07/2016