Quero compartilhar com você um pouco do meu mundo e das minhas ideias. Neste blog você encontrará textos de vários gêneros. Espero que gostem. Beijussara
Descrição do livro: Bem-Casados – Bem-casados, terceiro livro da série Quarteto de Noivas, é uma linda história sobre a doçura do amor. Quando terminar de lê-lo, você terá certeza de que os sonhos podem se realizar das formas mais inesperadas. Parker, Mac, Emma e Laurel, amigas de infância, ganham a vida realizando o sonho de inúmeros casais apaixonados. As quatro são proprietárias da Votos, uma empresa de organização de casamentos. Após ter trilhado um caminho muito duro para conseguir ser alguém na vida, Laurel McBane se tornou a criadora dos bolos e quitutes mais lindos e saborosos do estado. Ela preza sua independência acima de tudo e não aceita que ninguém interfira em suas decisões. Talvez por isso, apesar do sucesso profissional, ainda não tenha se entregado ao amor. Apaixonada desde sempre por Delaney Brown, irmão de Parker, ela nunca teve coragem de revelar seus sentimentos. Afinal, sabe que é como uma irmã para ele. Advogado da Votos, Del se sente responsável por cuidar não só dos assuntos burocráticos da empresa, mas também do bem-estar das quatro sócias. Porém, sua postura paternalista e superprotetora começa a gerar desentendimentos entre ele e Laurel. Mas essas diferenças de opinião também fazem ferver uma química que vinha cozinhando em fogo brando havia muito tempo, acendendo uma faísca que eles não sabem se conseguirão – ou se querem – conter. Agora Laurel e Del precisarão conciliar suas convicções e personalidades para que o orgulho não fale mais alto que a paixão. Por: lelivros.love Minha opinião sobre o livro: Neste terceiro livro você entrará em contato com os bolos e doces que Laurel faz e também com os sonhos e desejos que nutre por Delaney Brows - homem rico, bom caráter, enfim um príncipe moderno e sedutor na medida certa. Laurel assim como suas amigas se define como "mulher independente", entretanto falta-lhe algo, o amor. Não é uma história repleta de tramas difíceis de resolver, é mais uma história romântica, com momentos possíveis e que o leitor tem uma quase certeza de que tudo dará certo entre os dois. A quase certeza se deve ao fato da autora deixar para o quarto livro o desfecho das histórias. Só saberemos no último e derradeiro livro se as quatro amigas, enfim encontrarão a tão sonhada felicidade e a realização do sonho de se tornarem enfim as noivas. Bem... inicio a leitura do quarto livro nesta certeza, porém tudo pode acontecer em se tratando de Nora Roberts. Se tudo der certo, A votos, enfim fará o mais lindo evento de todos.
Muitas vezes a realização
plena do amor é impossível. Geralmente demoramos algum tempo para aceitar o fim
e a partir de agora iremos falar sobre uma palavra que ninguém gosta de ouvir e
que muitas vezes é difícil de dizer, a famigerada palavra não.
A negação que esta palavrinha
carrega é muito maior que podemos supor, ela representa crenças que acreditamos
e toda vontade inversa do que muitas vezes sentimos. Alguns fatores sociais,
religiosos, familiares e até sexuais corroboram para que mulheres neguem por
vezes a realização plena desse amor.
Como um fator social bem comum
vemos que muitos casais não se
formam por um dos dois ser de classe social muito inferior ao outro. Uma amiga
uma vez me contou que conheceu um homem muito rico, um estrangeiro influente em
seu país de origem, ele aparentemente estava muito interessado por ela, dizia
que pretendia conhecê-la pessoalmente, mas alguns fatores levaram essa minha
amiga a dizer não. Um deles era o
fato dele ser muito rico e ela da classe média brasileira, outro fator
importante foi a idade, ele era pelo menos 15 anos mais velho que ela e também
a distância que os separavam por viverem em países diferentes. Isso foi o que
minha amiga me contou, mas eu vou mais alem. Dizemos não quando alem de alguns fatores externos não sentimos
internamente o suficiente para dizer sim.
Quando não sentimos amor, excitação
o desejo de querer estar junto, tudo isso junto é que nos faz dizer não e provavelmente o que levou minha
amiga a dizer também.
Fatores religiosos também
podem influenciar uma mulher a dizer não.
Vemos inúmeros casos de amores desfeitos por ou um ou outro não pertencer à mesma crença, filosofia
ou religião.
Nem sempre conseguimos
respeitar e entender a opção do outro, queremos que ele esteja sempre ao nosso
lado, compartilhando de tudo e acreditando em tudo que cremos. Seria ótimo se o
coração tivesse uma seta tão certeira assim e escolhesse amar justo aquela
pessoa que combina em número, gênero e grau com você, mas ledo engano pensar
que tudo isso se possa encontrar em uma só pessoa. Somos diferentes,
acreditamos de forma distinta nas pessoas, nas divindades e etc. e cada um evolui
na fé a seu tempo, quando não
conseguimos aceitar isso no outro dizemos não.
O tempo muda as pessoas, mas
nem sempre temos paciência e fé suficientes para esperar que isso aconteça.
Os fatores sexuais hoje são
menos comuns, as mulheres estão mais soltas, liberadas e muito cedo iniciam sua
vida sexual, mas ainda existem no meio de nós meninas e mulheres que guardam
seu coração e seu corpo para o homem que escolher como esposo. Muitas de vocês
pensarão agora: “Mas que coisa mais antiga essa!”
Será?
Será que é antigo entregar-se
por amor?
Será que está mesmo errada a
mulher que se guarda até encontrar o homem que ame de verdade?
Onde está escrito que temos
que ser como a maioria é?
Apesar de todos os métodos
contraceptivos há mulheres que preferem fazerem as coisas da forma que aprendeu
com seus pais e familiares certas de que seu namorado ou noivo irá respeitar a
sua escolha. Porém, nem todos os homens levam tão a sério a virgindade
feminina, mas ainda rotulam as mulheres sendo as sérias destinadas ao casamento
e as não tão sérias destinadas à
diversão.
Não estou
dizendo que uma menina que transe com seu namorado será considerada fácil. Nada
disso!
O que importa na verdade é o
tipo de relacionamento que existe entre os dois, se tudo foi conversado antes e
se os dois respeitaram a decisão do outro.
O fator familiar é muito comum
quando um dos dois é casado. As mulheres devem saber que geralmente os homens não se separam para ficar com as
amantes. Para que se já tem tudo o que querem?
Salvo algumas exceções, a
separação ocorre quando o caso extraconjugal é descoberto e a mulher não aceita a situação e pede o divorcio
ou outra coisa similar. O homem não se
separa porque pode ter uma forte ligação com os filhos, por motivo de partilha
dos bens e inclusive por amar a esposa e estar apenas tendo um caso fora do
casamento sem nenhum vínculo afetivo ou emocional.
São raras as mulheres que
conseguem dizer não ao homem casado
que a aborda, geralmente esses homens são atraentes, experientes, carinhosos,
eloqüente com as palavras e prometem amor jurando que você é a mulher que ele
ama verdadeiramente. O verdadeiro homem dos seus sonhos possui apenas um grande
defeito que os impede de serem completamente felizes ele não pode ser seu inteiramente.
Diz não a esse homem “tudo de bom” apenas a mulher cujos valores
familiares estejam acima de seus desejos, dizer não é nesse caso uma decisão que ela toma por não acreditar que o amor possa vir trazendo para essa relação à
infelicidade de outras pessoas.
Nem sempre dizer não é ruim, muitas vezes dizer não é sinal de responsabilidade,
maturidade, autocontrole emocional e acima de tudo, dizer não é poder gerenciar a sua vida e dela fazer a melhor escolha para
você.
Juan conoció a Mariana algún tiempo antes de conocer
la mujer que amaría y viviría por toda una vida. Ella era linda e hija de una
de las familias más influyentes de la ciudad del Rio de Janeiro, él supiera que
relacionarse con ella sería imposible y la joven se molestaba por ser tan rica,
tan linda y tan infeliz. La causa era no poder estar junto de aquel que era el
hombre de su vida.
Estaba segura que si no pudiera ser la esposa de
Juan no lo sería de ninguno otro, pensaba en las largas madrugadas que pasaba
llorando sin que nadie la oyera, quería vivir entre los tejidos del sastre de
ojos verdes y sonrisa fácil que la encantó desde el inicio. La decisión de
tornarse monja y encerrarse por toda su vida dejó de espanto a sus padres que
ya imaginaban la casa llena de nietos cuando la hija se casase con uno de los
herederos más deseado de la ciudad. Todavía Mariana no pensaba obedecer las
normas de aquella sociedad sin amor, sin libertad y sin la opción de elegir.
Mariana buscó el joyero más respetado del hogar y le
encargó aquel que sería lo único recuerdo que Juan tendría de su existencia.
Pidió que hiciese un anillo y que grabase en él las iniciales de sus nombres.
Cuando ella lo colocó en sus manos el chico inmediatamente se transformó en un
hombre y las primeras lágrimas brotaron acusadoras acordándolo que él nunca
sería suficientemente bueno para la doncella.
Las puertas del convento ahora detenían toda
belleza, toda juventud, todos los sueños de la muchacha soñadora. Nunca más
seria vista ni amada, ni acariciada por manos masculinas. Los años mostrarían a
Mariana el trabajo arduo de su elección, ella se acostumbraría a vivir sin
Juan, serviría humildemente al que la creó.
Juan miraba el anillo y lo admiraba siempre que sus
dedos tocaban las iniciales de sus nombres: “Juan y Mariana”. El anillo no lo
dejaba olvidar ningún instante de aquella chica rica que por amor se negó al
mundo. Poco a poco el trabajo empezó a tomar gran parte del tiempo en la vida
de aquel hombre esforzado y talentoso, sabía que era un excelente sastre, pero
lo que recibía era poco comparado al que merecía. Jamás conseguiría sacar a
Mariana del convento y convencer a sus padres a dejarlos vivir aquel amor puro
y verdadero. Tendría que olvidarla. Precisaba alejarse completamente de
aquellas calles que lo acordaban, guardó todo el dinero que pudo y tomó el
autobús que lo llevaría a São Paulo y también a su futuro. En su dedo anular el
anillo, llevó así a Mariana contigo.
La ciudad lo recibió agitada, aquí no tendría tiempo
para pensar en su infortunio. Abrió una pequeña sastrería y conoció a Ángela. Ella
no era tan hermosa como la Mariana, pero era mujer seria y trabajadora, baja de
estatura y alta en determinación. En poco tiempo los dos ya estaban planeando
la boda, los padres portugueses de la muchacha no la querían enamorándose por
mucho tiempo y así Juan cuando se vio en una tarde lluviosa ya estaba casado
con ella. Él sacó el anillo del anular izquierdo y lo colocó en lo derecho,
fuera sustituido por una alianza no muy cara de oro que pudo comprar con los
pequeños ahorros que hizo.
Ángela no comprendía la fijación del esposo por
aquel anillo hasta que un día cuando Juan estaba adormecido ella lo inspeccionó
y vio las iniciales grabadas, letras que no entendía aún el significado, letras
importantes para el hombre que ahora era su marido.
Ellos tuvieron cuatro hijos, cuatro pequeñas joyas
que hicieron sus días más felices. Ángela todavía, pasaba los días deseando el
anillo, deseando que él lo sacase de su dedo y diese a ella, deseando que su
esposo se librase de él, ella no sabía el motivo, pero aquel anillo la
molestaba. Juan no soportaba más los cuestionamientos de su esposa y resolvió
contarle la historia de aquella joya. Eso no fuera una buena decisión, pues
después de este día el anillo pasó a ser una obsesión en la vida de aquella
mujer.
Él la vía llorando por las madrugadas y cuando
preguntaba lo que estaba ocurriendo ella contestaba: ̶El anillo.
Dieciocho años se pasara y Juan resolvió sacar
aquello que era el único recuerdo de la chica más linda que conociera, lo dio a
su primogénita haciéndola jurar que sólo lo daría para el primer hijo que
tuviese.
Juan se libró de los cobros diarios de la esposa
determinada a destruir aquel que era su mayor temor matrimonial. La hija ahora
padecía el fardo de ser guardián de aquella joya, y como hiciera una promesa a
su padre la cumpliría. El anillo sólo saldría de su dedo cuando su hija tuviese
dieciocho años también.
Ángela no podría tener lo que quería, entonces
compraba joyas y las guardaban. Juan pensó que felizmente después de cincuenta
años casados la esposa había olvidado la historia, mas él estaba engañado, ella
se acordaba de él todos los días de su vida.
Quien lo poseía ahora era la nieta mayor, la
primogénita lo ganara como la madre había prometido a su abuelo. Y ella lo
usaba como símbolo familiar sin saber la historia que la joya guardaba había
más de cincuenta años.
Cuando Juan a los ochenta y nueve años falleció la
abuela pidió que la nieta lo acompañase hasta su túmulo, sus dedos temblorosos
tocaron aquel que era su mayor deseo de destrucción, ella lo quería para
consumirlo, para derretirlo hasta tornarse un nada. Su esposo estaba muerto,
pero el anillo aún estaba allí intacto en el dedo de su nieta amada. Un pensamiento
único la poseía: ̶Quiero ese
anillo para mí!
Julia visitaba la abuela todo fin de semana. En una
de esas tardes, precisamente la última que pasarían juntas la abuela estaba
radiante al recibirla y avisó: ̶Hoy tengo
una sorpresa para ti!
La nieta vio cuando la abuela entró en su dormitorio
y de allá salió con un bolsillo que parecía estar lleno de monedas. Ella dijo
orgullosa: ̶Esto todo es
lo que conseguí guardar todos esos años de vida. ̶y mirando para el anillo en su dedo dijo: ̶Yo siempre lo deseé, cambio todas estas joyas
por él.
Julia entonces se acordó de las palabras de su mamá
cuando le dio la joya. Lloró porque no podría librarse de aquella joya sin
antes dejar las memorias de Juan ir con él.
En aquella misma semana su abuela falleció de un mal
súbito del corazón, julia sacó el anillo del dedo y lo guardó en una cajita
negra de terciopelo. Meses después cuando quiso usarlo otra vez lo buscó, pero ya
no más lo encontró.
Mar de rosas é o segundo livro da série Quarteto de Noivas. Nora Roberts apresenta neste mais detalhadamente a personagem de Emma Grant, uma das fundadoras da Votos, empresa de organização de casamentos. Ela é a responsável pela decoração dos eventos, por este motivo passa a maior parte do tempo envolta em flores, aromas, arranjos e buquês.
Filha de pais apaixonada não é de se estranhar o romantismo encarnado nesta personagem, cheia de sonhos e a vontade de encontrar o homem da sua vida, seu verdadeiro amor.
Na contramão disso tudo temo o personagem de Jack, que é obrigado a conviver com a separação dos pais ainda quando era um menino, causando-lhe traumas que carrega em sua vida adulta. Um homem bonito, bem sucedido, popular entre as mulheres e arredio a qualquer tipo de relacionamento mais sério. Foi Jack o arquiteto responsável na transformação da casa do pais de Parker em um local apropriado para os eventos da Votos.
Mar de rosas é um livro ardente sem ser pernicioso, sexy sem ser vulgar e divertido conforme esses dois amigos percebem a atração que um sente pelo outro e assumem este sentimento que fará a menina das flores da Votos sonhar com seu príncipe encantado e acreditar que o seu verdadeiro amor pode estar mais perto que esperava.
Um livro para ser lido tranquilamente, sem grandes acontecimentos, mas muito romântico e bem escrito: marca predominante dessa série.
O primeiro volume de quatro livros da série "Quarteto de noivas" nos apresenta a "Votos" uma empresa que organiza casamentos. As amigas Parker, Emma, Laurel e Mac são as idealizadoras e donas desse lugar onde a grande maioria da trama ocorre. Álbum de Casamento vai detalhar a vida de Mac, uma fotógrafa muito atraente, firme e batalhadora, que nega-se a ter qualquer relacionamento mais sério porque simplesmente não acredita ser capaz de amar alguém.
Uma mulher com sérios problemas familiares e que encontra nas amigas da "Votos" seu porto seguro.
Carter é o protagonista masculino que tem por objetivo conquistar o coração de Mac. Ele não é descrito pela autora como nenhum Don Juan ou um CEO encantador e atraente que estamos acostumadas a ver na maioria dos romances atuais. Pelo contrário, ele é perfeitamente real, você consegue imaginar um homem assim: professor, sozinho e dono de um gato, traído e inseguro, que aos poucos vai adquirindo confiança nessa batalha que é convencer Mac que o amor é possível.
Demorei um pouco para ler esse livro, ele não possui grandes momentos de tensão que leve o leitor a querer devorar as folhas até chegar ao final da leitura, é daqueles livros bom de saborear aos poucos, imaginar as festas, as flores, as fotos tiradas por Mac, a neve e a empresa "Votos" um lugar cheio de encantos, mas ao mesmo tempo tão familiar.
A mãe de Mac é uma das personagens que nos faz torcer o nariz. Uma mulher persuasiva, aproveitadora e egoísta. Não chega a ser uma vilã, mas nos remete às pessoas dominadoras que são capazes de passar por cima de qualquer um para obter o que deseja.
Achei bom o livro, tem a assinatura da Nora Roberts, o formato romance leve usa a delicadeza nas cenas mais quentes sem ser hot, ou seja uma adolescente pode ler tranquilamente, pois não há uso de vocabulário vulgar e inadequado.
Bom gente.... É isso.... espero que tenham gostado
Se existe uma luta desleal,
uma batalha improvável de ser vencida, é a guerra que travamos contra o nosso
coração. Quando o amor domina nossos dias e nossas noites, quando o amor nos
torna reféns dos nossos próprios sentimentos, ficamos escravizados e ainda
pagamos um preço muito alto por isso.
Escrever sobre a fraqueza
feminina não é algo fácil para uma mulher, também não acredito ser fácil ler
sobre o assunto, mas quando conhecemos o que nos aflige temos maiores chances
de combatê-lo.
Não quero falar do amor que
vivifica, do amor que compadece, do amor que é refrigério da alma, do amor que
nos completa.
Quero falar do amor que
despedaça, do amor que maltrata que traz lágrimas aos nossos olhos, que dói no
peito, que sangra na alma. E que mesmo assim o chamo de amor por não saber
outra palavra tão forte que o substitua.
Só uma mulher que amou assim
sabe do que estou falando e para aquelas que tiveram a sorte de não conhecê-lo
ainda possa aprender sobre ele e se afastar tão logo o reconheça. Mas já aviso,
não será fácil sua missão.
Alguns sintomas são bem
claros, outros vamos reconhecendo através do tempo, mas se não escapamos antes
que se aloje dificilmente nos livraremos dele.
Geralmente chega de mansinho,
como um encantamento, você sente que seu coração quase para quando o vê é uma
espécie de “morte doce”, seus olhos brilham de tanta alegria, suas faces se
ruborizam, seu corpo estremece ao simples toque de seus dedos, sente um arrepio
na alma e a partir desse dia seus pensamentos não mais pertencem a você, ele
tem dono, nome, cheiro, endereço, corpo e você o deseja como jamais desejou
alguém.
A sua alegria é tamanha que
não consegue ver seus defeitos, aceita os seus vícios e justifica todos seus
erros e tudo em nome do imenso amor que sente por ele. Você acredita ser capaz
de curá-lo de todos os seus medos, de todas suas dores, arrancar com suas
próprias unhas seus tormentos.
Começa a ser tudo para esse
ser, ser mãe, esposa, amante, irmã, amiga. Pensa que dessa maneira ele só necessitará
de você, mas descobre que mesmo sendo você tão perfeita e dedicada, tão amorosa
e compreensiva, tão submissa e apaixonada, tão boazinha, mesmo sendo tudo o que
ele quer que você seja, mesmo assim ele deseja mais e ainda é infeliz.
Acusa você de toda a
infelicidade que sente e você acredita ser a culpada.
Os anos passam e você ainda
acredita que tudo possa mudar que o amor da sua vida voltará a te amar, que
tudo passará que se perdoar tudo ele verá o quão grande é seu amor e retribuirá
todo esse sacrifício, todo esse cuidado, você realmente acredita nisso.
É verdade que conheço algumas
mulheres cuja sua fé removeu montanhas e trouxeram para si o amor há tanto
tempo desejado, essas mulheres souberam esperar, amaram muito mais que foram
amadas, foram persistentes e no final receberam sua paga. O pagamento justo
pelo amor que ofertaram. Mas nem todas as mulheres têm tamanha sorte.
O que vemos na grande maioria
das vezes são mulheres amarguradas que lastimam a vida, que se justificam
ficando em silêncio.
O que antes era uma atitude de
amor, nobre, sábia, pois a mulher que mantém o seu lar é digna, é santa, é mãe
e respeitada. Hoje a sociedade incute na mesma mulher que mantém esses mesmos
valores outros adjetivos. Essas mulheres são consideradas doentes, apontadas
como fracas submissas no sentido pejorativo da palavra, dependentes
emocionalmente e sem amor próprio.
Ou seja, quando o amor domina
uma mulher, ela não consegue dominar suas emoções e põe tudo a perder. O
sofrimento é tão grande que as pessoas se afastam e desistem de tentar fazê-la
entender, as criticas diminuem sua auto-estima e se vê humilhada, envelhecida,
envergonhada e cada vez mais impotente, parece ser o fim, mas não é.
É quando todos já perderam a
esperança em você, é nessa hora que você encontra forças para voltar a ser quem
sempre foi, é nesse momento que você pode sentir o valor que ainda está
escondido dentro de você. É um trabalho árduo, terá que colocar as rédeas de
volta nas mãos de quem nunca deveria ter saído. Em suas mãos.
Reaprender a conduzir a sua
vida, voltar a amar-se, conseguir sentir prazer nas coisas mais
insignificantes. Conseguir caminhar sozinha, sem muletas, e depois quem sabe
aprender a dividir aprender que o amor é sim o sentimento mais saudável que
existe.
O Criador nos presenteou com o
amor, este sentimento tão profundo para que homens e mulheres pudessem ter
dentro de si algo do próprio Deus.
Mas esse sentimento é tão
grande que nós muitas vezes não conseguimos controlá-lo se não o dividirmos,
nos perdemos em sua imensidão.
Porém não precisa ser assim,
podemos saborear o doce gosto do amor se o aprendemos a compartilhar com outras
pessoas, com nossos filhos, nossos amigos, nosso próximo, nos amando e não o
entregando apenas a uma só pessoa, pois tudo que transborda geralmente escorre
por nossas mãos e o perdemos.
Ian Clarke é um homem de sorte e sabe muito bem disso. Ele encontrou a felicidade que tanto almejava ao lado de sua amada (e complicada) Sofia. Não que tenha sido fácil mas o que é simples quando o assunto é sua esposa? O destino tem sido gentil, e por essa razão Ian se esforça tanto para ser um bom marido, um bom pai, um bom irmão.
Entretanto sua felicidade começa a ruir no baile de aniversário de sua irmã, Elisa. Ian assiste, impotente, enquanto sua vida perfeita se transforma em uma terrível catástrofe. A noite é desastrosa, e Elisa, a menina que ele jurou proteger, se torna alvo de um escândalo.
Mas o pior ainda está por vir. Um assunto do passado, um pesadelo que há muito o persegue, retorna para assombrá-lo. Aterrorizado com a possibilidade de perder Sofia outra vez, Ian segue seu coração na tentativa de proteger a mulher que ama, sem se importar com as consequências. Ele só não suspeitava de que o preço a pagar seria tão alto...
Em Destinado: as memórias secretas do sr. Clarke, os leitores vão conhecer um novo capítulo da arrebatadora história de amor de Ian e Sofia desta vez pela perspectiva desse cavalheiro que conquista corações por onde passa. (https://www.skoob.com.br/destinado-519246ed526316.html)
Quando comecei a ler o terceiro livro da série "Perdida" da autora brasileira Carini Rissi, confesso que fiquei um pouco ansiosa em relação de como seria esse livro, já que agora quem contaria a história era Ian Clarke. Ela me surpreendeu pela quantidade de detalhes que adicionaram á sua obra uma riqueza que apenas ele, o sr Clarke, poderia nos dar.
É um livro menos divertido que os outros, já que Ian é o oposto de Sofia em muitas coisas: modo de pensar, agir, leitura de mundo, mas que não impede que ele a ame da mesma forma que amou desde a primeira vez que um colocou os olhos nos outros.
Relembrar alguns momentos dos livros anteriores foi a grande sacada da autora na minha opinião, e o mais importante por uma ótica diferente.
A mudança da personagem Sofia também é importante ressaltar, Agora já não é tão atrevida e prepotente como antes, sabe o que deseja: estar ao lado de Ian.... O problema é se isso será possível agora que já não estão num lugar tão seguro como a casa dos Clarke.
Algo que aprecio na escrita de Carina Rissi é a forma simples e a qualidade dos detalhes em relação aos sentimentos dos protagonistas. Ela consegue dar importância a fatos que aparentemente não têm nenhum significado. Então ao ler essa obra preste atenção aos detalhes. E boa leitura.
Boa tarde amores... Bom lá vou eu resenhando mais um livro dessa maravilhosa escritora brasileira que é Carina Rissi, pois é uma brasileira que escreve tão bem quanto Kiera Cass da série "A seleção" que li e também amei e Nora Roberts que chamo a fábrica de produzir bons livros.
O livro "Encontrada" é o segundo livro da série "Perdida" e é tão bom quanto o primeiro livro, mas antes de dar minha opinião pessoal sobre ele, vou claro, colocar uma breve sinopse para vocês se situarem.
Sofia por sorte "do seu destino" consegue felizmente voltar ao século XIX e reencontrar o lindo e inigualável Sr. Clarke, um homem que não teme seus sentimentos, pelo contrário ele os expressas de todos os modos: acariciando, falando, sofrendo e amando a nossa apaixonante Sofia.
Nossa! Eu me divirto com a protagonista que Carina Rissi idealizou, ela ao mesmo tempo que é dramática, atrapalhada e por vezes perdida, consegue mesmo assim nos encantar com suas travessuras que seriam naturais aqui para quem vive nesse século, mas que causam verdadeiro terror aos personagens do século XIX. E sua pior algoz, nada mais é que a tia do seu amado Ian.
O amor de Ian por Sofia é capaz de perdoar qualquer deslize, o que Carina Rissi coloca em xeque nesse volume é se Sofia será capaz também de o perdoar. Se não bastasse isso a tia de Ian passa o tempo todo vendo em Sofia algo para a acusar. Ser uma mulher do século XXI perdida no século XIX tem suas vantagens e Sofia descobrirá isso a tempo de evitar uma catástrofe familiar.
Você se encantará com esse livro como eu me encantei.
A leitura é leve e divertida, flui rapidamente fazendo com que o leitor viaje nas diferenças encontradas no modo de viver e agir das pessoas daquela época. Uma época cheia de regras sociais e etiquetas que levam as pessoas, principalmente as mulheres à morte. Esse tema fora abordado pela autora de forma intensa, tornando assim importante a vivência de Sofia para ajudar a esclarecer um terrível mistério.
Não percam mais essa aventura!
Beijussara
Perdida é um romance que conta a história de um amor que ultrapassa as barreiras do tempo.
Sofia Alonzo é como qualquer mulher que vive em uma grande metrópole e que se adequa naturalmente a modernidade e as facilidades que ela nos proporciona. É uma jovem independente e que como muitas mulheres tem pavor ao casamento. Claro que tem uma melhor amiga, a Nina e que com ela divide suas dúvidas, alegrias e confusões. A personagem é leitora e tem como autora preferida Jane Austen, uma escritora do século XIX que apenas ganhou notoriedade depois de sua morte.
A compra de um novo celular é a chave principal desse enredo encantador, Sofia desperta no século XIX sem saber absolutamente nada e nem tem ideia de como regressar ao nosso século.
É encontrada por Ian Clarke, um jovem rico, educado, bonito e que fará Sofia repensar toda a sua vida, inclusive se deve permanecer no passado, sem todas a regalias que o seu tempo lhe proporciona, ou voltar para o futuro e nunca mais ver as pessoas que aprendeu a querer bem.
É um livro que facilmente pode ser devorado, os personagens são atraentes, divertidos e intensos. A autora consegue nos colocar no século XIX de forma a nos fazer sentir as nuances agradáveis e também desagradáveis de viver numa época em que os meios de comunicação simplesmente não existiam ainda, então as conversas na hora do café da manhã e das refeições são um ponto positivo e agradável para nos situarmos dentro do romance e querer participar da história.
O Senhor Clarke é um príncipe à moda antiga, e com uma característica peculiar que você apenas descobrirá lendo essa envolvente trama.
Então se você ainda não começou a ler esse romance, corre que é daqueles que te faz rir, chorar, desejar e se encantar.
Isso já faz bastante tempo que
aconteceu e claro nunca esqueci. Eu como muitas mulheres, quando resolvi me
casar, marquei uma consulta com meu médico de confiança em busca de informações
sobre métodos contraceptivos, pois não queria engravidar naquele momento, e o
motivo principal era o medo que tinha do parto, muito desse temor vinha da
descrição de mães que diziam: ser uma dor insuportável e eu pensava que dor era
aquela que algumas mulheres teimavam em passar por várias vezes.
Meu médico na época me pediu
vários exames e me receitou a tal cartela que impediria por algum tempo que eu
sentisse tão forte dor, porque na época sinônimo de gravidez para mim era isso:
uma dor terrível.
Preparativos para o casamento
e eu começando naquela vida de mulher madura primeiro internamente, tomando
aquele remédio que me dava às vezes enjoo, com ardência nos olhos e um questionamento
interior que me deixava muito insegura a respeito da eficácia do medicamento e
também se era a atitude certa a ser tomada.
Resumindo isso tudo, após três
meses de casamento eu comecei a me sentir inchada, com a visão reduzida e fui
aconselhada por meu médico a interromper a medição. Estava me sentindo tão
infeliz com os estragos que aquele remédio me fez que parei imediatamente e
tomá-lo e nem me lembrei do medo e da dor que me fizeram entrar nesse
tratamento.
Minha vida estava muito
tranquila, tudo novo, sonhos, projetos e muito trabalho e foi exatamente nesse
contexto que engravidei. Eu não sabia como ia ser, a única coisa que senti era
que a partir daquele momento eu não estaria mais só.
Minha gravidez foi tão normal
que continuei a fazer todas as coisas que fazia sem nenhum problema, a única
coisa que me lembro de às vezes ao escovar os dentes sentir náuseas, mas isso
passou depois do segundo mês. Não tive aquelas vontades extravagantes que
algumas grávidas têm de comer alimentos exóticos e de madrugada.
Não fiz o chá de bebê, mas
ganhei tantos mimos de pessoas que estavam diretamente ligadas a ele. Fiz
diversos ultrassons, porém meu filho não permitiu que eu soubesse seu sexo até
que nascesse. Por esse motivo tudo que comprava era nas cores branca, amarela
ou verde.
Eu sempre digo que meu parto
foi 2 em 1, pois passei por todo trabalho de parto e como não tive dilatação o
médico acabou fazendo a cesariana. A dor insuportável foi substituída por uma
alegria imensa ao ver meu filho lindo, perfeito e chorando nos meus braços.
Foi nesse momento que descobri
porque algumas mulheres teimam tanto em ter essa dor, hoje sei que o principal
motivo é que ela vem rodeada de um amor tão profundo e intenso que a suportamos
naturalmente porque nascemos para isso.