domingo, 29 de novembro de 2015

Batismo do Irmão Marcos no Guarujá


No dia 28/12/2015 tivemos mais um dia especial junto aos irmão da ITEJ Casa da Benção de Poá, fomos convidados para participar de um batismo muito especial, do Irmão Marcos residente e proprietário do restaurante Quebra Mar onde logo pela manhã nos foi servido um delicioso café da manhã.
Após o desejum fomos até o lugar escolhido por Marcos para a realização do seu batismo. Ele me contou que foi nesse local que passou toda a sua juventude. Nesse cantinho da Enseada aprendeu a nadar e viveu momentos felizes de sua mocidade com amigos e familiares.


A primeira parte do batismo é quando fazemos uma oração e o Pastor Valmir leu uma palavra das Sagradas Escrituras.
Depois da leitura louvamos ao Senhor e nos preparamos para a entrada ao mar para enfim sepultar o velho homem que até esse momento habitava em Marcos. É um momento emocionante.
As fotos a seguir são da sequência batismal do irmão Marcos.
Nesse momento um dos pastores pergunta se é de livre vontade o Batismo pelo Espírito Santo de Deus.
 Após a confirmação o corpo da pessoa a ser batizada é emergido completamente para que seja morto e nascido agora em Cristo Jesus.
 Cada pessoa tem sua experiência individual nesse momento. Quando fui batizada nas águas eu realmente senti a morte por décimos de segundos e ao ressurgir era como se a luz me invadisse. Nunca esquecerei aquele dia e acredito que nosso irmão Marcos também não esqueça.
 Há festa no céu e nós também nos alegramos com esse novo homem que vimos nascer nesse lindo sábado de novembro.
 Momento de emoção contagiante e inexplicável.
 Aleluia Deus! Por mais uma vida em tua presença
 A alegria de Denise, noiva do irmão Marcos.
Após o batismo fomos caminhar e sentir um pouco desse mar que Deus nos preparou e nos presenteou nesse dia. E louvamos a Ele por mais essa oportunidade de estarmos em sua presença.
O céu estava lindo e conseguimos minha irmã e eu caminhar por uns quatro quilômetros.
 Uma parada para registrar essa caminhada, meus pés estavam precisando dessa massagem.
 Vista da Enseada onde fizemos o batismo
 Se tem algo que amo fazer é caminhar à beira mar.
 O mar estava limpo e a temperatura agradável
 Sempre que vou ao mar a última foto sempre é das ondas 
Deus obrigada mais uma vez!

sábado, 7 de novembro de 2015

Quebra-cabeça


Dia desses conversando com uma amiga ela comentou sobre a vida ter uma semelhança incrível com o jogo infantil de quebra-cabeça.
Quando criança eu amava montá-los e quanto mais coloridos e mais peças tinham, mais eu me dedicava até ver o final do jogo. No caso do jogo infantil o ápice é a última peça encaixar exatamente naquele orifício e enfim ver a imagem pronta.
E no caso do quebra-cabeça que é nossa vida?
Perguntei à minha amiga se ela já estava pronta para colocar a última peça do seu jogo e ela prontamente respondeu que não. E devo confessar que eu também nem quero e nem estou pronta para colocar a última peça desse jogo fascinante que é viver.
Muitas vezes teimamos em colocar aquela peça que encontramos em lugares que ela não cabe, forçamos, tentamos encaixá-la, deixamos ali por algum tempo tentando encontrar um modo de fixá-la, mas de nada adianta, ela simplesmente não era daquele jogo, não pertencia àquela caixa, não fazia parte daquela cena. Quando criança misturamos os nossos brinquedos, e fazemos uma bagunça, colocando partes de um jogo em outro. Quando adultos misturamos sentimentos, nem sempre sabemos onde colocar determinadas pessoas em nossas vidas e nem onde elas se encaixam exatamente.
É nessa hora que verificamos que aquela peça, ou bem melhor, aquela pessoa não faz parte daquele jogo que estamos montando.
E será que assim como quando éramos crianças, e tínhamos vários jogos diferentes para montar, assim também é a nossa vida?
Quem sabe...
Talvez durante toda ela tenhamos a oportunidade de abrir novas caixas com jogos diferentes, mais bonitos, coloridos e com muito mais peças. Então, o terminar de um significaria o iniciar de outro.
E como as crianças que com a prática montam e desmontam facilmente seu inocente jogo que sejamos capazes de organizar e montar nosso quebra-cabeça particular, sabendo identificar quais peças cabem em quais jogos.
O ato de desmontá-lo e guardá-lo significa que aquele jogo conhecido não fornece mais entusiasmo, alegria e incentivo para continuar brincando, nem para as crianças e nem para nós os adultos.
O abrir de um novo jogo é a certeza de que a brincadeira ainda não terminou. Pelo contrário, há novas peças, novas cores e formatos a serem encaixados, e quem sabe, e eu espero que sim, esse novo jogo seja mais bonito, mais colorido e dure mais tempo que o outro.
Só saberá montando...



domingo, 1 de novembro de 2015

041 - CAMINHANDO AO TEU LADO VI ESTRELAS


Lembro-me desse dia como se fosse hoje, não era um momento bom em minha vida, estava enferma: fisicamente, emocionalmente e interiormente. Senti que precisava respirar, precisava renascer e recomeçar.
O destino era a praia de Itaguaré na cidade de Bertioga, litoral de São Paulo. O dia estava agradável e mesmo que eu não seja daquelas pessoas que amam ficar tostando na areia, me satisfaço com as longas caminhadas que me energizam e acalma o meu ser.
Nesse dia caminhei quilômetros, e enquanto as ondas massageavam meus pés eu sentia minha alma voltar tranquila de onde nunca deveria ter saído. Quando se caminha sem pressa de voltar podemos apreciar o que a natureza nos oferece gratuitamente, e foi nesse dia que vi pela primeira vez uma mariposa gigante e azul sobrevoando a espuma viva e brilhante daquele mar que me sondava. Fotografei aquele ser magnifico com meus olhos que jamais o esquecerá e pensei nas belezas que perdia quando me negava esse prazer tão simples e gratuito.
Ouvia o suspiro do vento que me dizia: ̶  Eu existo por você, fui criado por você. Sinta-me, refresque-se e apaixone-se por si mesma outra vez!
Era uma sensação de carinho natural que só alguém predisposto a sentir consegue absorver, e eu estava disposta a receber esse carinho outra vez.
O balançar das ondas me trouxeram recordações da minha infância, de quando me importava sentar-me junto a um tronco de árvore caído e apreciar o vai e vem da maré, sem contá-las, sem prestar atenção às pessoas, apenas saboreando o frescor da brisa da manhã e sendo feliz. Coisa de menina que ainda não conhecia o sofrer.
E então percebi que estava de volta ao meu ser interior, e feliz voltei ao meu lar, feliz por ter deixado no mar meus pesos, minhas dores, meus fracassos. Agora me sentia revigorada.
Felizmente a maré não se cansa de trazer o novo onda após onda. E caminhar ao lado Dele foi o melhor que me pode acontecer naquele momento. 
Escrito em 01/11/2015