segunda-feira, 2 de setembro de 2013

CHAMA NEGRA

Os imortais – volume 4

Para eles, o verdadeiro amor não tem fim.


Sinopse: Enquanto tenta ajudar Haven na transição para a vida imortal e libertar Damen do feitiço que não permite que ela toque nele. Ever se aprofunda mais e mais nos mistérios da magia negra. O feitiço, porém, vira contra a feiticeira, e ela se vê presa a seu maior inimigo: Roman. A força estranha e poderosa que toma conta de seu corpo impede que Ever pare de pensar nele, de desejá-lo.
Ela quer resistir à atração incontrolável que a está consumindo. Ele quer se aproveitar desse momento de fraqueza. A ponto de se render. Ever procura a ajuda de Jude, arriscando tudo e todos parar salvar a própria vida e seu futuro com Damen.


Esse para quem acompanha a saga “Os imortais” é o quarto volume, e como os outros a heroína continua agindo sem pensar e se arrependendo muito depois de agir dessa forma.
O livro trata de um assunto muito delicado, o de mexer com coisas que você não conhece e também o agir sem pensar no mal que pode fazer ao outro a fim de receber o que deseja custe o que custar.
Trata de assuntos como a magia de uma forma tão normal que parece ao leitor que é algo que se possa fazer simplesmente quando tenha vontade.
O bom é que mostra ao leitor as consequências de um ato impensado como este mostra ao leitor através da personagem Ever os riscos que corre a pessoa que pensa que algo assim não traga a ela própria um mal ainda maior que aquele que tenha desejado.
É uma obra de ficção clara, só que ela aborda assuntos sérios como: a imortalidade da alma, a morte como sendo uma travessia (visão espiritualista), e o mais importante o custo que isso acarreta a cada um que tenta mudar o seu destino.
Uma das falas que mais me chamou a atenção foi a de Ava (página 183).
“Sabe que atraímos aquilo em que estamos focados. Quando foca no que não quer, atrai mais aquilo que não quer. Quando foca em tentar controlar os outros, acaba sendo controlada.”
E é nisso que a autora (alyson Noel) se move o tempo todo castigando de forma implacável nossa heroína que tomou a decisão errada de “mexer com o que não devia”.
Claro que ela encontra no decorrer do romance apoio de pessoas que compreendem sua atitude e a ajudam a amenizar o problema.
Acontece que nesse volume, como nos outros três o problema central da trama continua. E nos questiona o tempo todo:
Vale a pena passar a eternidade buscando o amor que não consegue concretizar?
Espero que no próximo volume essa pergunta seja respondida pela autora.






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