Esse é um tema muito
abordado por nós mulheres em longas e intermináveis conversas com quem
consideramos “nossa melhor amiga”. E a garota ou mulher que disser que
nunca teve uma conversa sobre esse
assunto eu tenho algo a dizer: Calma, chegará a sua vez!
Não há idade definida para
nós mulheres termos “essa dúvida cruel” nos matando, nos tirando noites e mais
noites de sono e o melhor de tudo é que fazemos desse assunto motivo até para
marcar um almoço com a melhor amiga numa praça de alimentação de um shopping
qualquer com direito a ver aquele filme super legal que está estreando no
cinema.
Talvez os homens de plantão
não entendam muito bem essa forma de decidir um relacionamento que nós mulheres
praticamos, mas tendo sentido para eles ou não é assim que agimos. Uma mulher
antes de tomar uma decisão, precisa sim, falar muito sobre esse assunto. E
quando digo muito, digo por vários dias, meses e “pasmem” algumas por anos e
anos intermináveis.
Eu sei que é moderno dizer
que: “Eu sou descolada, homem nenhum me faz chorar, homem nenhum me faz sofrer”
e bla bla bla, mas a verdade é que talvez a mulher atual esteja é “fazendo de
conta que não acredita mais nos contos de fada.
E por essa e outras razões
que vemos meninas falando abertamente do garoto que pegou no recreio na frente
de todo mundo inclusive na frente dos professores e ainda por cima sente
orgulho disso. É por esse motivo que depois vemos a mesma garota sendo
abandonada “pelo garoto tudo de bom” que ela pegou no recreio porque ele
simplesmente decidiu namorar aquela que ele acredita ser a garota ideal para
apresentar a sua família.
Você acha que eu estou
exagerando? Que não sei do que estou falando?
Engana-se, pois eu tenho um
filho de 19 anos e posso garantir que ele até hoje só me falou o nome de uma
garota, e essa, em especial tem um pai muito severo que a trata com zelo e uma
mãe cuidadosa, e eu acho isso muito bom.
Não estou aqui para dar
lição de moral e bons costumes, estou apenas falando no que acredito, eu vejo
muitas garotas engravidando com menos de 15 anos toda hora, eu vejo essas
mesmas garotas perdidas sem saber muito bem o que fazer com isso porque
resolveram se comportar como mulher mesmo antes de saber o que é ser uma
mulher.
Ser mulher não é apenas ter uma
vida sexual ativa, ser mulher implica um monte de responsabilidades e muitas
decisões que deverão ser tomadas dependendo das atitudes que tomarmos. E uma
delas é: Desisto ou continuo tentando?
Desisto ou continuo tentando
ser a mulher adorável e sincera?
Desisto ou continuo tentando
ser a esposa dedicada e carinhosa?
Desisto ou continuo tentando
viver nessa vida miserável em que me meti?
Desisto ou continuo tentando
ser feliz ao lado do homem que amo?
Desisto ou continuo tentando
conquistar o rapaz mais popular do colégio?
Desisto ou continuo tentando
viver como penso ser o certo?
São perguntas que às vezes
necessitamos responder não apenas uma vez, mas várias. São perguntas que
permeiam nossa existência aos 15, 30, 40, 50, 65, 80 anos, e não importa porque
afinal de contas enquanto estamos vivas devemos ser capazes de almejar a
felicidade.
Um dia na sala de aula falei
assim: Estou tão distraída que parece até que estou apaixonada!
A resposta que recebi de uma
das alunas me deixou muito triste, pois ela convicta e firme afirmou: Não faça
isso, é a pior coisa que poderia acontecer com você.
Nesse momento pensei, que se
uma menina de 14 anos não acredita mais no amor é porque não só apenas nós
mulheres estamos errando, mas também os homens estão de certa forma
desaprendendo a nos amar.
E sim, eu estou apaixonada!
Escrito em:
20/04/2013
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