sexta-feira, 22 de abril de 2016

A história de Fernão Capelo Gaivota


Li hoje esse livro que estava há muito tempo em minha estante.
E antes acreditem, tão rápido como a gaivota Fernão conseguiu voar, eu o li.
O entendimento desse livro pode ser muito amplo e acredito que para cada leitor signifique algo diferente, mas colocarei aqui os meus devaneios a respeito dessa leitura.
A principal pergunta que fiz a mim mesma ao terminar as 152 páginas foi, para que fui exatamente criada? E instantes depois, ainda sem ter respondido meu questionamento me veio outro, o que ainda tenho que fazer para provar a mim mesma que não sou ineficiente e sim alguém que apenas quer alçar voos bem mais longos e rápidos.
Aprender a lidar com o julgamento alheio como Fernão o fez e afastar-se do bando para viver o que esperava vivenciar, talvez tenha sido o passo mais eficaz, mesmo antes de ter enfrentado seus temores, o maior foi aceitar que não pertencia ao lugar em que nasceu ou melhor dizendo que ainda não era adequado estar ali.
O crescimento estrondoso nessas 152 páginas bem escritas me levou a repensar minha vida como um todo, e acredito que poderá levá-lo também a refletir seus comportamentos e julgamentos prévios. Porém, o erro de muitos foi o começo da liberdade de Fernão e pode também ser o meu e o seu libertamento.
A parte boa é que quando nos sentimos livres e felizes, podemos regressar e enfrentar nossas algemas e provar que existe apenas um sentimento que é maior que a liberdade de alçar grandes voos ... O amor que nos fortalece.
Se me perguntassem, ao ler esse livro de quem se lembrou?
Eu responderia que essa gaivota me fez lembrar Jesus. E depois, bem depois.... muito depois mesmo me lembrei de mim e de todos que de alguma maneira estão nesse mundo não apenas para fazer o que todo mundo faz e sim para aprender ... aprender.... aprender.... sem cessar.... sem cessar...  




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