quarta-feira, 21 de maio de 2014

Desisto ou continuo tentando?


Esse é um tema muito abordado por nós mulheres em longas e intermináveis conversas com quem consideramos “nossa melhor amiga”. E a garota ou mulher que disser que nunca  teve uma conversa sobre esse assunto eu tenho algo a dizer: Calma, chegará a sua vez!
Não há idade definida para nós mulheres termos “essa dúvida cruel” nos matando, nos tirando noites e mais noites de sono e o melhor de tudo é que fazemos desse assunto motivo até para marcar um almoço com a melhor amiga numa praça de alimentação de um shopping qualquer com direito a ver aquele filme super legal que está estreando no cinema.
Talvez os homens de plantão não entendam muito bem essa forma de decidir um relacionamento que nós mulheres praticamos, mas tendo sentido para eles ou não é assim que agimos. Uma mulher antes de tomar uma decisão, precisa sim, falar muito sobre esse assunto. E quando digo muito, digo por vários dias, meses e “pasmem” algumas por anos e anos intermináveis.
Eu sei que é moderno dizer que: “Eu sou descolada, homem nenhum me faz chorar, homem nenhum me faz sofrer” e bla bla bla, mas a verdade é que talvez a mulher atual esteja é “fazendo de conta que não acredita mais nos contos de fada.
E por essa e outras razões que vemos meninas falando abertamente do garoto que pegou no recreio na frente de todo mundo inclusive na frente dos professores e ainda por cima sente orgulho disso. É por esse motivo que depois vemos a mesma garota sendo abandonada “pelo garoto tudo de bom” que ela pegou no recreio porque ele simplesmente decidiu namorar aquela que ele acredita ser a garota ideal para apresentar a sua família.
Você acha que eu estou exagerando? Que não sei do que estou falando?
Engana-se, pois eu tenho um filho de 19 anos e posso garantir que ele até hoje só me falou o nome de uma garota, e essa, em especial tem um pai muito severo que a trata com zelo e uma mãe cuidadosa, e eu acho isso muito bom.
Não estou aqui para dar lição de moral e bons costumes, estou apenas falando no que acredito, eu vejo muitas garotas engravidando com menos de 15 anos toda hora, eu vejo essas mesmas garotas perdidas sem saber muito bem o que fazer com isso porque resolveram se comportar como mulher mesmo antes de saber o que é ser uma mulher.
Ser mulher não é apenas ter uma vida sexual ativa, ser mulher implica um monte de responsabilidades e muitas decisões que deverão ser tomadas dependendo das atitudes que tomarmos. E uma delas é: Desisto ou continuo tentando?
Desisto ou continuo tentando ser a mulher adorável e sincera?
Desisto ou continuo tentando ser a esposa dedicada e carinhosa?
Desisto ou continuo tentando viver nessa vida miserável em que me meti?
Desisto ou continuo tentando ser feliz ao lado do homem que amo?
Desisto ou continuo tentando conquistar o rapaz mais popular do colégio?
Desisto ou continuo tentando viver como penso ser o certo?
São perguntas que às vezes necessitamos responder não apenas uma vez, mas várias. São perguntas que permeiam nossa existência aos 15, 30, 40, 50, 65, 80 anos, e não importa porque afinal de contas enquanto estamos vivas devemos ser capazes de almejar a felicidade.
Um dia na sala de aula falei assim: Estou tão distraída que parece até que estou apaixonada!
A resposta que recebi de uma das alunas me deixou muito triste, pois ela convicta e firme afirmou: Não faça isso, é a pior coisa que poderia acontecer com você.
Nesse momento pensei, que se uma menina de 14 anos não acredita mais no amor é porque não só apenas nós mulheres estamos errando, mas também os homens estão de certa forma desaprendendo a nos amar.
E sim, eu estou apaixonada!

Escrito em: 

20/04/2013

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